
O Oriente Médio, uma região historicamente marcada por tensões e conflitos, experimentou um novo capítulo dramático. Na tarde de quinta-feira, 3, o Exército de Israel anunciou ter atingido um alvo crucial: o chefe da unidade de comunicação do Hezbollah, Mohammad Rashid Skaafi. Este ataque ocorreu em meio a um cenário já volátil, após um ataque com mísseis iranianos a Israel no início deste mês.
Esse evento aconteceu em Beirute, capital do Líbano, onde os subúrbios ao sul da cidade tornaram-se mais uma vez palco de conflitos violentos. De acordo com o Ministério da Saúde libanês, pelo menos 37 pessoas morreram e 151 ficaram feridas, elevando ainda mais a escala da crise humanitária na região. A resposta israelense, que atingiu também o quartel-general da inteligência do Hezbollah, deixa claro que o país manterá suas operações militares no Líbano.
O Hezbollah na linha de fogo
Desde o ano 2000, Mohammad Rashid Skaafi liderava as comunicações do Hezbollah, um grupo que tem sido uma presença resistente e desafiadora contra Israel. A morte de Mohammad é um golpe significativo para a infraestrutura do grupo, mas o Hezbollah ainda não se pronunciou oficialmente sobre as perdas sofridas.
Israel deixou claro que suas ações não vão parar por aqui. As Forças de Defesa de Israel afirmaram que continuarão a atingir alvos estratégicos, não apenas em Beirute, mas também no vale do Bekaa e no sul do Líbano, numa tentativa de enfraquecer ainda mais o Hezbollah. A agressividade dessa campanha mostra como a situação está se deteriorando rapidamente no Oriente Médio.
Israel e seu papel nos conflitos
Em meio a essa complexidade, Israel mantém presença física em algumas dessas frentes, como no Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Além disso, realiza operações aéreas em outras áreas. Após a morte de Hassan Nasrallah no mês passado, o exército israelense intensificou suas ações.
Na Cisjordânia, o exército tenta desarticular grupos que se opõem à ocupação, enquanto na Faixa de Gaza, busca enfraquecer o Hamas. O ataque de 7 de outubro, reivindicado pelo Hamas, que resultou na morte de mais de 1.200 israelenses, foi um catalisador para a resposta militar ainda mais contundente de Israel.