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‘Se tocarem nos países da Otan, vamos responder’, afirma Biden

Published 11/03/2022
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O presidente dos EUA, Joe Biden, discursa na Conferência de Questões do Caucus Democrata da Câmara de 2022 em 11 de março de 2022 na Filadélfia, Pensilvânia. (Crédito: Alex Wong/Getty Images)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta sexta-feira (11) que as tropas norte-americanas não travariam uma guerra com a Rússia na Ucrânia, mas que defenderiam o território dos países-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

“Se tocarem nos países da Otan, vamos responder”, disse Biden em uma conferência do Partido Democrata

O presidente dos EUA disse aos democratas que conversou por telefone, durante quase uma hora, com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Biden tem feito essas ligações diariamente, segundo ele.

Além disso, Biden disse ter prometido ao líder ucraniano apoiar seu país com armas e ajuda humanitária. O americano também afirmou que os EUA estariam prontos para acolher refugiados da guerra.

Tradução do post de Joe Biden no Twitter: ”Quero ser claro: defenderemos cada centímetro do território da OTAN com todo o poder de uma OTAN unida e galvanizada. Mas não vamos travar uma guerra contra a Rússia na Ucrânia. Um confronto direto entre a OTAN e a Rússia é a Terceira Guerra Mundial. E algo que devemos nos esforçar para evitar.”

Entenda a invasão da Rússia na Ucrânia

O presidente Vladimir Putin ordenou uma invasão na Ucrânia, na quinta-feira (24). Desde então, o exército russo faz ofensivas por terra, ar e mar contra pontos estratégicos ucranianos, incluindo a capital Kiev e Kharkiv, segunda maior cidade do país.

Militares russos também conquistam terreno no sul da Ucrânia. Pelo menos uma cidade portuária, Kherson, já foi tomada por eles.

Um dos fatores que desencadeou o conflito foi a possibilidade da Ucrânia entrar na OTAN, aliança militar do Ocidente. Uma das demandas da Rússia nas negociações sobre a guerra é que a Ucrânia se comprometa a nunca entrar na OTAN e na União Europeia. Moscou também exige que Kiev reconheça a independência das regiões separatistas de Donetsk e Luhansk, no leste ucraniano, e que a Crimeia faz parte da Rússia.

Putin argumenta que está realizando uma “operação especial” para proteger os russos que vivem em território ucraniano. Ao mesmo tempo, Putin também diz que a Ucrânia está sob controle estrangeiro e que não merece ser um país independente.

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