Steve Bannon, aliado próximo e ex-estrategista de Donald Trump, foi liberado da prisão nesta terça-feira (29), a poucos dias das eleições nos Estados Unidos. Bannon, uma das vozes de destaque da direita americana durante o governo Trump, estava cumprindo pena por se recusar a colaborar com a investigação do Congresso sobre a invasão ao Capitólio em janeiro de 2021.
Condenado a quatro meses de prisão em 2022, Bannon recorreu da sentença e, por isso, só ingressou no sistema prisional em julho deste ano. Nesta terça-feira, um porta-voz do sistema prisional informou à Associated Press que ele foi solto após cumprir a pena.
Bannon, de 70 anos, deixou a Instituição Correcional Federal em Danbury, Connecticut, e deverá se pronunciar ainda hoje em uma coletiva de imprensa em Manhattan, conforme comunicado por seus representantes.
🚨 **BREAKING NEWS** 🚨
Steve Bannon, the Biden/Harris/Garland political prisoner, a former senior advisor to Trump, is set for a dramatic release from the “Democrat Gulag” tomorrow – just as the election heats up!
🎉 **Let’s Go!** 🎉
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— MAGA Resource (@MAGAResource) October 29, 2024
Histórico de Bannon e envolvimento com Trump
No início de julho, quando se apresentou para cumprir a pena, Bannon declarou que era um “prisioneiro político”. “Tenho orgulho de ir para a prisão”, afirmou na ocasião, acusando o Departamento de Justiça de estar sob influência do Procurador-Geral Merrick Garland e de agir de forma “corrupta”.
Com um histórico que inclui o trabalho como produtor em Hollywood, Bannon atuou como estrategista durante a campanha de Trump em 2016 e depois como seu conselheiro-chefe na Casa Branca, em 2017. A relação entre os dois foi interrompida após desentendimentos, mas posteriormente eles se reaproximaram.
Bannon ainda é alvo de outro processo criminal em Nova York, onde enfrenta acusações de lavagem de dinheiro, fraude e conspiração. As acusações dizem respeito à campanha “We Build the Wall”, criada para arrecadar fundos para a construção de um muro entre os EUA e o México. Promotores alegam que ele teria desviado milhares de dólares arrecadados, usando intermediários para encobrir as transações, em vez de destinar integralmente os valores para a obra, conforme prometido aos doadores.
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