quebra de decoro

“Agressão em plenário é muito grave”, diz presidente do Conselho de Ética

A situação envolveu os parlamentares Washington Quaquá (PT-RJ) e Messias Donato (Republicanos-ES)

O presidente do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, Leur Lomanto (União-BA) descreveu, em entrevista à CNN, como o caso ocorrido na noite da última quarta-feira (20), entre dois deputados, como "muito grave".
Situação ocorreu na cerimônia de promulgação da Reforma Tributária – Créditos: X/Reprodução

O presidente do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, Leur Lomanto (União-BA) descreveu, em entrevista à CNN, como o caso ocorrido na noite da última quarta-feira (20), entre dois deputados, como “muito grave”.

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A situação envolveu os parlamentares Washington Quaquá (PT-RJ) e Messias Donato (Republicanos-ES). Durante a acalorada cerimônia de promulgação da Reforma Tributária, com a presença de Lula, os dois deputados, opositores políticos, começaram a trocar ofensas e empurrões. Eventualmente, Washington deferiu um tapa na cara de Messias.

“Dei tapa e daria três, quatro, se precisasse. Eu fui filmar para representar no Conselho de Ética contra o Nikolas e esse outro deputado que eu não conhecia tentou tirar celular da minha mão […] eu dei um tapa e daria quantos fossem necessários porque não abaixo a cabeça para fascista”, disse o petista, depois.

Washington também é visto proferindo ofensas homofóbicas ao deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), chamando-o de “viadinho”.

Do outro lado, Messias declarou sua indignação. “Acabo de ser vítima do ódio da esquerda. Fui agredido fisicamente pelo Dep. Petista Washington Quaquá dentro do plenário da Câmara. Vou ingressar com uma representação por essa conduta inaceitável dentro do parlamento, essa ação violenta e incompatível com o decoro não pode passar impune”.

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O deputado ainda afirmou que vai tomar todas as providências para cassar o mandato do outro parlamentar. Quando perguntado sobre a possibilidade, Washington Quaquá destacou seu papel em defesa do presidente Lula. “Fiquem à vontade. Toda vez que me agredirem, vou agredir de volta. No plenário ou na rua”.

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