nota de repúdio

Bolsonaro classifica explosões em Brasília como ‘ato isolado’ e pede ‘pacificação nacional’

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Em nota, Jair Bolsonaro repudiou explosão de bombas em frente ao STF -Créditos: reprodução/redes sociais

O ex-presidente Jair Bolsonaro publicou uma nota na manhã desta quinta-feira (14) em repúdio e lamento às explosões ocorridas na área central de Brasília, em frente ao Supremo Tribunal Federal.

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Na noite de quarta (13), Francisco Wanderley, de 59 anos, morreu na Praça dos Três Poderes após provocar algumas explosões. De acordo com o relato da sua ex-mulher para a Polícia Federal, seu alvo era o ministro Alexandre de Moraes. Não houve mais feridos, e o corpo foi retirado do local nesta manhã porque a polícia ainda apurava se ele carregava mais explosivos nas suas roupas.

Na nota divulgada nas suas redes sociais, Bolsonaro descreve o caso como um “triste episódio” e um “fato isolado” relacionado a “perturbações na saúde mental” de Francismo. Além disso, afirma que o acontecimento “nos deve levar à reflexão”.

“Já passou da hora de o Brasil voltar a cultivar um ambiente adequado para que as diferentes ideias possam se confrontar pacificamente, e que a força dos argumentos valha mais que o argumento da força. A defesa da democracia e da liberdade não será consequente enquanto não se restaurar no nosso país a possibilidade de diálogo entre todas as forças da nação”, escreveu Bolsonaro.

As instituições do país não ficaram fora do recado do ex-presidente. “As instituições têm um papel fundamental na construção desse diálogo e desse ambiente de união”, argumentou.” Por isso, apelo a todas as correntes políticas e aos líderes das instituições nacionais para que, neste momento de tragédia, deem os passos necessários para avançar na pacificação nacional. Quem vai ganhar com isso não será um ou outro partido, líder ou facção política. Vai ser o Brasil”.

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Bolsonaro e o STF

No decorrer do seu governo, Bolsonaro se envolveu em alguns confrontos públicos com os ministros do Supremo Tribunal Federal. Seus seguidores parecem seguir seu exemplo. Em 2020, um grupo de 30 apoiadores lançaram fogos de artifício na direção do prédio do STF, e foram presos por isso.

O episódio mais emblemático é o de janeiro de 2023, quando apoiadores invadiram a sede do STF, o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional. Os prédios públicos foram depredados, e os vândalos protestavam contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais.

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