explosões em brasília

Barroso fala sobre ‘responsabilização de todos que atentam contra a democracia’

Créditos: Reprodução/Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ataque na Praça dos Três Poderes, em Brasília, chamou a atenção do país e destacou questões cruciais sobre a segurança e a democracia no Brasil. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, em pronunciamento feito nesta quinta-feira (14), enfatizou a importância de responsabilizar os envolvidos em ações que ameaçam a estrutura democrática do país.

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Barroso enfatizou que o ataque reforça a necessidade de “responsabilização de todos que atentem contra a democracia”. Sua fala fez referência aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando centenas de apoiadores de Jair Bolsonaro invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.

Além disso, o ministro também mencionou a importância de refletir sobre os acontecimentos recentes. “No curso das apurações, nós precisamos – como país e como sociedade – fazer uma reflexão profunda sobre o que está acontecendo entre nós. Onde foi que nós perdemos a luz da nossa alma afetuosa, alegre e fraterna para a escuridão do ódio, da agressividade e da violência?”, disse.

O que aconteceu?

As explosões, que ocorreram perto do STF na noite desta quarta-feira (13), trouxeram à tona elementos preocupantes sobre segurança e ameaças à democracia. Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, foi identificado como o responsável pelo ataque. Antigo candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL) em Santa Catarina, Francisco provocou sua própria morte durante o ato.

Ele havia utilizado um veículo para perpetrar o ataque, que foi destruído em uma das explosões. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) confirmou que o carro pertencia a Francisco. As autoridades imediatamente responderam à emergência, adotando medidas para desarmar outros artefatos explosivos encontrados no corpo do autor, evitando maiores danos.

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Além de Barroso: como o governo e os instituições democráticas estão reagindo?

O ataque resultou na ativação do Plano Escudo pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), permitindo que o Exército atuasse nos principais palácios governamentais sem a necessidade de uma operação formal de Garantia da Lei e da Ordem. A Polícia Federal (PF) também iniciou uma investigação robusta para esclarecer o ocorrido e encontrar possíveis cúmplices ou motivações adicionais por trás dos ataques.

O Partido Liberal (PL) emitiu uma nota pública se posicionando contra atos de violência que ameaçam as instituições e ressaltou seu comprometimento com o equilíbrio entre os poderes da República.

Leia também: A JUSTIÇA’: O QUE ACONTECEU COM ESTÁTUA DA ESPLANADA APÓS ATENTADO?

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