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Marcos Pontes fala dos desafios no espaço e em Brasília

Published 15/09/2022
Marcos Pontes, o astronauta brasileiro

(Crédito: arquivo pessoal)

Em entrevista exclusiva ao site Perfil Brasil, Marcos Pontes conta que  sua vida na política começou com uma promessa do então candidato à presidência, Jair Bolsonaro, ainda em 2018. Promessa cumprida assim que Bolsonaro venceu as eleições. Em 2019, Pontes chegava ao ministério. Sobre os desafios no novo cargo, ele explica:

“Quando fui ministro, não tive nenhuma dificuldade em colocar os projetos à frente, considerando a morosidade normal do setor público em relação ao privado. Minha experiência em grandes projetos, coordenando a coalizão de vários  países trabalhando junto, me ajudou muito, além do trabalho na ONU. Eu sou Embaixador da ONU para desenvolvimento Industrial, que também está neste contexto. “

Um dos problemas encontrados foi o déficit no orçamento da pasta: “Quando eu cheguei, tinha um déficit de R$ 350 milhões nas bolsas de pesquisas, que são extremamente importantes… Então, eu tive que trabalhar muito em 2019 para terminar o ano sem cortar nenhuma bolsa e sem atrasar nenhum dia… Mas, só Deus sabe quantas noites eu passei sem dormir”, afirma. Ele destaca que, hoje, o orçamento não é o ideal, mas este problema está equacionado.

Sobre a decisão de disputar uma vaga no Senado, Pontes explica: “Uma das razões é essa, justamente, proteger este orçamento de ciências e tecnologia e de Educação, já que estes dois não podem andar separados. Não podemos ter cortes nestas áreas, que são estratégicas para o desenvolvimento do país.”

“Venho de uma família humilde, morava na periferia de Bauru e foi graças ao ensino profissionalizante que eu consegui decolar, literalmente, na minha vida. E há milhares de jovens da periferia nesta situação.”

Ele espera abrir caminhos aumentando a oferta de vagas no ensino profissionalizante e trazer ensino de qualidade desde a educação infantil. O candidato lembra que ainda há discrepâncias em relação à qualidade do ensino no Estado de SP e isso precisa ser equalizado.

Sobre a disputa com nomes como Marcio França (PSB) e Janaína Paschoal (PL), ele se mostra otimista: “Olha, quando eu fui para a Nasa era apenas uma vaga para um brasileiro! A disputa era um pouquinho mais difícil. Eu não tenho medo de desafios. Trabalhei com grandes desafios durante toda a minha vida.”

Confira a entrevista completa!

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