Em 30 de outubro, um caso inusitado mobilizou o Palácio do Planalto, em Brasília. Uma mulher entrou na sede do governo, tirou toda a roupa após passar pelo detector de metais e afirmou que precisava falar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente Geraldo Alckmin. A situação inusitada chamou atenção nas redes sociais e gerou dúvidas sobre os motivos de sua atitude.
A mulher chegou ao local vestida, mas, ao passar pela área de segurança, retirou as roupas, ficando apenas de salto alto. Em meio a frases desconexas, ela questionou: “Isso é pro Lula fazer isso comigo e com a minha família?”, sugerindo enfrentar algum tipo de dificuldade pessoal. Segundo a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), ela não portava documentos e sua identidade não foi confirmada.
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O que aconteceu após a invasão?
A mulher foi contida pelos seguranças do Planalto, que a cobriram com panos antes de levá-la a um banheiro para se vestir. Em seguida, recebeu atendimento médico no próprio prédio. A avaliação inicial constatou que ela apresentava sinais de um possível surto psicótico e não estava “coerente“.
Após o atendimento preliminar, a mulher foi encaminhada de ambulância ao Hospital de Base, acompanhada por uma equipe médica da Presidência.
Lula e Alckmin estavam no local?
No momento da invasão, Lula e Alckmin participavam de um evento sobre mobilidade sustentável e cidades verdes. Também estavam presentes os ministros Jader Filho, Fernando Haddad e Renan Filho. O episódio foi registrado por funcionários e vídeos circulam na internet.
Episódios semelhantes já ocorreram no Planalto?
Embora raro, o Palácio do Planalto já foi palco de outras situações inusitadas envolvendo invasões. Em 2017, um homem tentou entrar no local usando apenas roupas íntimas, alegando ter mensagens urgentes para o então presidente Michel Temer.
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