Os partidos PP e Republicanos entregaram um documento ao TSE onde afirmam que não concordam com acusação do PL sobre as urnas eletrônicas. Os dois partidos, que formaram com o PL coligação nas eleições, também pediram para ficarem de fora da multa aplicada à coligação que apoiou o presidente Jair Bolsonaro. No documento, PP e Republicanos explicam que não concordam com o PL e dizem ainda que não foram consultados sobre a ação.
Nesta semana, sem apresentar provas, o PL acionou o TSE para apresentar uma auditoria com supostas falhas no sistema das urnas. O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, não acolheu a reivindicação e condenou a coligação a pagar R$ 22,9 milhões por litigância de má-fé.
PP e Republicanos dizem que não autorizaram ação do PL contra urnas e vão recorrer ao TSE contra multa de R$ 22,9 milhões. https://t.co/Tk4D1huc0e pic.twitter.com/vXBQowUesr
— O Globo Política (@OGloboPolitica) November 24, 2022
“Ocorre que os partidos Progressistas (PP) e Republicanos, apesar de coligados com o Partido Liberal (PL), jamais foram consultados sobre o ajuizamento da presente representação! Pelo contrário, os partidos ora requerentes reconheceram publicamente por seus dirigentes a vitória Coligação Brasil da Esperança [a coligação do presidente eleito, Lula] nas urnas, conforme declarações publicadas na imprensa”, escreveram PP e Republicanos.