Cariocas mantêm proteção no primeiro dia da liberação de máscaras

No primeiro dia de liberação do uso de máscaras em lugares públicos, a maioria dos cariocas manteve o uso da proteção facial para prevenção da covid-19.

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A reportagem da Agência Brasil percorreu, nesta quinta-feira (18) diversas ruas da centro do Rio de Janeiro e constatou que eram poucas as pessoas que circulavam sem a máscara protetora no rosto. Resolução da Secretaria estadual de Saúde (SES), publicada no início da tarde hoje, em edição extra do Diário Oficial, liberou o uso de máscaras em ambientes externos, mas manteve a obrigatoriedade em lugares fechados e no transporte público.

Para o artista plástico Carlos Antônio Correia de Araújo, o uso da máscara ainda é necessário. “Vou ficar ainda um tempinho com ela, e também estou protegendo o próximo, a doença ainda está aí, não vou tirar a máscara tão cedo”, disse Araújo.

O oficial da Marinha Mercante Jeferson Menezes também é a favor do uso da máscara. “Se a pessoa acha que deve continuar usando, use, se achar que não, não use. Não custa nada, vou continuar usando a máscara”, afirmou.

A advogada Elaine, que se identificou apenas com o primeiro nome, é contra o uso de máscara e acha que o uso dessa proteção pode ocasionar danos à saúde. “Só uso em locais fechados porque é obrigatório, do contrário, não usaria. Você ficar usando uma máscara [em] que respira o mesmo ar que bota para dentro e para fora, não é possível que seja uma coisa saudável”, disse Elaine.

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O que diz a resolução

A partir de agora, cabe à Secretaria Estadual de Saúde flexibilizar o uso de máscaras em lugares públicos nos 92 municípios.

Entre os critérios estabelecidos, é exigido que 75% da população, com 12 anos ou mais, tenham se vacinado com duas doses ou dose única da vacina contra a covid-19. Ou, ainda, que 65% da população total do município esteja totalmente imunizada contra a doença.

Além disso, o mapa de risco de covid-19, divulgado semanalmente pelo estado, deverá estar em níveis muito baixo (verde), baixo (amarelo) ou moderado (laranja).

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Dentro destes critérios, cabe a cada prefeitura liberar ou não o uso da proteção em seu município.

*Estagiário sob supervisão de Mario Toledo

(Agência Brasil)

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