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Dengue: Brasil ultrapassa cinco milhões de casos pela primeira vez na história

Minas Gerais é o estado com maior incidência da arbovirose, com 1.431.174 casos prováveis, seguido de São Paulo e Paraná

O Ministério da Saúde da Argentina afirmou que a vacina contra a dengue, a Qdenga, não está "validada para controlar a transmissão da doença" pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), afirmando que o governo nacional continuará abordando a situação sanitária "sem dar espaço para aqueles que buscam o desenvolvimento de negócios".
Antigo recorde ocorreu em 2015 – Créditos: Agência brasil

O Brasil ultrapassou a marca de cinco milhões de casos prováveis e/ou confirmados de dengue em 2024. Com exatos 5.100.766 registros, esta é a maior marca atingida desde o início da série histórica, em 2000. Nestes primeiros cinco meses, houve 2.827 mortes confirmadas pela doença, enquanto 2.712 ainda estão sob investigação.

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Minas Gerais é o estado com maior incidência da arbovirose, com 1.431.174 casos prováveis. Em segundo lugar encontra-se São Paulo, que já registrou 1.397.796 incidências, seguido do Paraná, com um total de 535.433 casos.

Quando se considera o coeficiente de incidência da doença, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar, com 9.037 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Em seguida estão Minas Gerais (6.968), Paraná (4.679) e Santa Catarina (3.787).

A faixa etária que mais sofre com as infecções é a de pessoas entre 20 e 29 anos, que abrange 935.531 dos casos, com as mulheres desta idade sendo as mais afetadas.

Vacina usada no Brasil é pré-autorizada pela OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que pré-qualificou a vacina Qdenga, produzida pelo laboratório japonês Takeda e atualmente usada para imunização contra a dengue no Brasil. Este é o segundo imunizante que combate a doença pré-qualificado pela entidade.

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Em nota, a OMS define a Qdenga como uma vacina viva atenuada que contém versões enfraquecidas dos quatro sorotipos do vírus causador da dengue. A organização recomenda que a dose seja aplicada em crianças e adolescentes de 6 a 16 anos em locais com alta transmissão de dengue.

Ainda de acordo com a OMS, a Qdenga deve ser administrada em esquema de duas doses com intervalo de três meses entre elas – mesmo esquema vacinal atualmente adotado no Brasil.

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