Os casos de câncer de cólon têm crescido significativamente, especialmente entre jovens, segundo um estudo conduzido por cientistas da Universidade do Sul da Flórida e do Instituto do Câncer do Hospital Geral de Tampa (TGH). A pesquisa aponta o uso de óleos de cozinha, particularmente os derivados de sementes, como um dos principais fatores associados ao aumento da doença.
Ao analisar tumores de mais de 80 pacientes com câncer de cólon, os pesquisadores identificaram altas concentrações de lipídios bioativos – gorduras que se formam durante o metabolismo de óleos de sementes. Esses compostos foram relacionados à inflamação crônica no organismo, fator que pode desencadear o desenvolvimento de câncer e outras condições de saúde, como doenças cardíacas e síndrome metabólica.
O que faz os óleos de sementes serem prejudiciais?
Óleos de sementes, como os de girassol, canola, milho e soja, são amplamente utilizados em alimentos processados e preparações culinárias devido ao sabor neutro e ao alto ponto de fumaça. Apesar de serem fontes de ômega-3 e ômega-6, o processo de refinamento aumenta os riscos.
O alto nível de processamento pode gerar compostos nocivos e elevar o teor de gordura trans, associada a colesterol alto, hipertensão e ganho de peso. Esses fatores, aliados à inflamação promovida pelos lipídios bioativos, tornam o consumo excessivo desses óleos um fator de risco significativo para o câncer de cólon.
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Alternativas mais saudáveis para prevenir o câncer
A pesquisa sugere substituir óleos de sementes por opções mais saudáveis, como azeite de oliva, óleo de abacate e óleo de amendoim. Esses ingredientes são ricos em gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas, que ajudam a reduzir o colesterol LDL (o “ruim”) e diminuem o risco de doenças cardiovasculares.
Além disso, adotar uma dieta rica em fibras, incluindo frutas, vegetais e grãos integrais, é fundamental para a prevenção do câncer de cólon. A combinação de escolhas alimentares saudáveis pode reduzir significativamente os fatores de risco associados à doença, segundo os especialistas.
Câncer em adulto jovem tem forte componente hereditário (familiar/ gene herdado de pai ou mãe), mas a maioria dos cânceres diagnosticados são esporádicos (não herdados do pai ou da mãe).
Como oncologista, corroboro com o colega do vídeo: nunca vi tanto jovem (abaixo dos 30 anos)… pic.twitter.com/WAtnNS5KT9
— Médicos Pela Liberdade (@MedicoLiberdade) October 18, 2023
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