Moradores do Estado de São Paulo, vão ter que lidar com regras que a prefeitura da capital estabeleceu para quem tomou a primeira dose da vacina contra a Covid-19 fora do país, com imunizantes que não estão disponíveis no Brasil.
As diretrizes foram estabelecidas nesta quinta-feira (9), para a norte-americana Moderna, a russa Sputnik V e a chinesa Sinopharm. No local de vacinação, o cidadão deve apresentar um documento de identificação e comprovante físico ou digital da vacina recebida.
Segundo informações do UOL, As janelas e vacinas aplicadas variam de acordo com o imunizante usado:
1ª dose da Moderna em outro país: 2ª dose com Pfizer, aqui, pelo menos 28 dias depois;
1ª dose da Sputnik: 2ª dose com AstraZeneca, pelo menos 21 dias depois;
1ª dose da Sinopharm: 2ª dose com CoronaVac, pelo menos 21 dias depois
A administração municipal diz que os imunizantes são combinados de acordo com as plataformas de cada vacina. Moderna e Pfizer são de RNA mensageiro; Sputnik e AstraZeneca, de vetor viral; e Sinopharm e CoronaVac, de vírus inativado.
A Secretaria Municipal de Saúde informou, por meio de nota, que “os profissionais responsáveis pela aplicação de vacinas anti-convid-19 no município são orientados por meio dos coordenadores das regiões da capital, que realizam reuniões periodicamente, e contam com o instrutivo estadual e o municipal para consulta”.
A recomendação quanto à dose de reforço para quem já foi totalmente vacinado no exterior, não foi informada.
A Prefeitura de São Paulo segue implementando medidas para avançar com a vacinação contra a Covid-19. Agora, pessoas que receberam a primeira dose de uma vacina fora do país, poderão fazer a intercambialidade de fabricante, de acordo com o esquema estabelecido. pic.twitter.com/OpgoRyF5uM
— Cidade de São Paulo (@prefsp) December 9, 2021