O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem dado passos significativos rumo à inclusão social. Na última quarta-feira, o órgão recebeu uma doação de três óculos equipados com tecnologia de inteligência artificial. Esses dispositivos foram criados para auxiliar pessoas com visão reduzida, dislexia ou analfabetismo, permitindo que elas “enxerguem” através da audiodescrição. Essa iniciativa demonstra o compromisso do TSE com a acessibilidade e marca um novo capítulo nas ações voltadas para a inclusão.
Os óculos foram entregues à Secretaria de Gestão da Informação e do Conhecimento do TSE e estarão disponíveis em dois locais significativos: o Museu do Voto e a Biblioteca Tribunal Alysson Darowish Mitraud. Esses locais poderão agora oferecer um serviço mais inclusivo aos seus visitantes, permitindo que pessoas com deficiências visuais acessem o conteúdo de forma adaptada às suas necessidades.
Como os Óculos de Inteligência Artificial Funcionam?
Os novos óculos destinados ao TSE não são apenas ferramentas tecnológicas; são um avanço em termos de inclusão social. O dispositivo é dotado de várias funcionalidades: leitura de textos em três idiomas – português, inglês e espanhol – reconhecimento facial e de imagens, além da leitura de códigos de barras. A independência de conexão com a internet é uma das muitas vantagens, permitindo seu uso em praticamente qualquer ambiente.
Outro ponto forte desses óculos é a sua adaptabilidade. Até mesmo pessoas que não utilizam óculos convencionais podem se beneficiar dessa tecnologia, graças à disponibilidade de armações adaptáveis. Além disso, esses dispositivos serão emprestados aos visitantes da biblioteca durante sua estada no espaço e utilizados em visitas guiadas ao Museu do Voto, oferecendo uma experiência rica e inclusiva.
Quais são os Objetivos desta Iniciativa?
A introdução destes óculos no dia a dia do TSE está conforme a Resolução nº 401/2021 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que enfatiza a importância de ações voltadas para acessibilidade. Esta medida é um marco importante, não apenas para a Justiça Eleitoral, mas também como um exemplo de práticas inclusivas para outras instituições. Além de melhorar a acessibilidade em espaços culturais e de aprendizagem, a adoção dessa tecnologia procura proporcionar uma experiência mais completa aos visitantes, assegurando que as barreiras sejam minimizadas.
O Papel do 3º Encontro de Acessibilidade e Inclusão
O 3º Encontro de Acessibilidade e Inclusão da Justiça Eleitoral ocorre em um momento essencial, celebrando o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. Durante este evento, que reúne diversos representantes dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), as novas tecnologias serão apresentadas e discutidas, com o intuito de promover uma troca de experiências e difundir boas práticas. Estima-se que o encontro contribua para a formulação de estratégias inclusivas até 2025, assegurando que cada vez mais pessoas tenham acesso igualitário aos serviços da Justiça Eleitoral.
Impacto e Futuro da Tecnologia de Acessibilidade
A aquisição dessa tecnologia pelo TSE reenforça a ideia de que a acessibilidade deve ser um pilar essencial não só na Justiça Eleitoral, mas em todos os setores da sociedade. Ao adotar essas medidas, o TSE está demonstrando um passo necessário e proativo, que será fundamental para inspirar outras instituições a seguirem pelo mesmo caminho. Com os avanços tecnológicos se tornando uma realidade acessível para pessoas com deficiência, abre-se espaço para um futuro mais inclusivo e equitativo.
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