Um acordo judicial que o príncipe Andrew afirma protegê-lo de um processo que está em andamento, nesta segunda-feira (3), foi tornado público. O documento foi assinado por Jeffrey Epstein e Virginia Roberts em 2009, com um pagamento de US$ 500 mil.
O acordo entre Epstein, morto em 2019, e Roberts, que hoje usa o sobrenomes Giuffre, contém um parágrafo que diz proteger qualquer pessoa “que pudesse ser incluída como potencial réu”.
A divulgação deste acordo faz parte do processo civil feito por Giuffre, onde ele acusa o filho da rainha Elizabeth II de abuso sexual.
O que diz a acusação?
Giuffre afirma que teve relações sexuais a força com o príncipe Andrew há mais de duas décadas, quando ele era menor de idade.
Os encontros aconteciam na casa de Ghislaine Maxwell, ex-sócia de Epstein, e na casa deste financista americano.
O advogado que defende o príncipe afirmou que o acordo de 2009 “libera Andrew e outros de qualquer suposta responsabilidade” e que o príncipe nunca abusou sexualmente ou agrediu Giuffre”.
Próximos passos
O processo contra Andrew, aplicado por Giuffre, ainda está em seu estágio inicial na Justiça dos Estados Unidos.
Na próxima terça-feira (4), está marcado uma audiência sobre uma moção de Andrew para recusar o processo.
O juiz distrital dos EUA Lewis Kaplan disse que um julgamento pode ter seu início entre o mês de setembro e dezembro de 2022 caso nenhum acordo seja feito.
“O relatório de 2009 que Virginia Roberts fez com Jeffrey Epstein se ele foi público. El Príncipe André cree que este acuerdo lo protege de una demanda, pero ya veremos …”
El acuerdo de 2009 que Virginia Roberts hizo con Jeffrey Epstein se hará público hoy. El príncipe Andrew cree que este acuerdo lo protege de una demanda, pero ya veremos… pic.twitter.com/1whSrwL0RJ
— Fede Rores (@FedeRores) January 3, 2022