O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta segunda-feira (28), que vai soltar prisioneiros com experiência militar que aceitem a lutar contra a Rússia. No início da invasão, o ministro da Defesa da Ucrânia disse que quem consegue segurar uma arma pode se unir às forças de defesa territorial, de acordo com o portal G1.
De acordo com as autoridades ucranianas, o número total de civis mortos é de 352, entre eles 14 crianças. Assim, a decisão de soltar os prisioneiros com experiência seria mais uma estratégia de defesa contra os russos. Nesta segunda-feira (28), Rússia e Ucrânia devem se encontrar para negociar uma possível interrupção das agressões
O encontro acontece na fronteira da Ucrânia com Belarus. O principal objetivo dos ucranianos é a negociação de um cessar-fogo e a retirada das tropas russas do país.
Entenda o conflito
Nesta quinta-feira (24), Vladimir Putin deu início ao conflito contra a Ucrânia ao bombardear regiões do país. A invasão contou com domínios por terra, mar e ar, após autorização do presidente russo.
Vladimir Putin não aceita que a Ucrânia faça parte da OTAN, uma aliança criada pelos Estados Unidos. O presidente não deseja que uma base inimiga seja estabelecida próxima a seu território, uma vez que a Ucrânia faz fronteira com a Rússia. Esse foi um dos estopins para que Putin iniciasse os ataques.
“Quem tentar inferir, ou ainda mais, criar ameaças para o nosso país e nosso povo, deve saber que a resposta da Rússia será imediata e levará a consequências como nunca antes experimentado na História”, afirmou Putin
A delegação da Ucrânia já chegou a Belarus para participar da rodada de negociação com enviados da Rússia. A depender das condições do Kremlin, o presidente Volodimir Zelenski pode acabar assinando sua rendição
— Folha de S.Paulo (@folha) February 28, 2022
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