UE pede para Google e YouTube deter fake news sobre a guerra na Ucrânia

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse, no domingo (27), que as estatais russas de notícias Rússia Today e Sputnik e suas subsidiárias terão concessão cassadas para operar no bloco

UE pede para Google e YouTube deter fake news sobre a guerra da Ucrânia
O pedido da UE para as plataformas contrasta com decisões recentes do bloco (Créditos: Justin Sullivan/Getty Images)

Thierry Breton, comissário de Mercado Interno da União Europeia (UE),fez uma videochamada com o presidente-executivo da Alphabet (controladora do Google), Sundar Pichai, e a CEO do YouTube, Susan Wojcicki, no domingo (27), o intuito, foi para pedir que eles façam mais para acabar com a desinformação depois que a Rússia invadiu a Ucrânia, disse um funcionário da Comissão Europeia.

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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse, no domingo (27), que as estatais russas de notícias Rússia Today e Sputnik e suas subsidiárias terão concessão cassadas para operar no bloco. “[Esses veículos russsos] não poderão mais espalhar suas mentiras para justificar a guerra de Putin”. “Estamos desenvolvendo ferramentas para banir sua desinformação tóxica e prejudicial na Europa.”

O pedido da UE para as plataformas contrasta com decisões recentes do bloco. A Europa vem representando um papel de algoz da vez das Big Techs (grupo de empresas formados por empresas como Facebook, Alphabet, Amazon e Apple) ao aplicar por repetitivas vezes multas pesadas conta as principais empresa norte-americanas do setor. As multas se referem a casos de desrespeito à lei de proteção de dados e ao direito à privacidade regulamentados pela União Europeia.

Putin restringe Twitter e Facebook

As maiores empresas de redes sociais americanas, como Facebook, Youtube e Twitter, colocam o embate do governo do presidente russo, Vladimir Putin pela internet. O Twitter, por onde o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, vem se comunicando domesticamente e com a comunidade internacioanal, afirmou qe seu serviço vinha sendo restrito por algumas pessoas da Rússia.

Um dia depois que a Rússia invadiu a Ucrânia, na sexta-feira (25]0, Moscou disse que estava limitando parcialmente o acesso ao Facebook, da Meta Platforms Inc, na qual, acusou a empresa de “censurar” a mídia russa. Nathaniel Gleicher, o chefe de segurança do Facebook, reagiu e anunciou no sábado (26) que proibiu a mídia estatal russa de veicular anúncios e monetizar na plataforma.

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“Essas mudanças já começaram a ser implementadas e continuarão no fim de semana. Estamos monitorando de perto a situação na Ucrânia e continuaremos compartilhando as medidas que estamos tomando para proteger as pessoas em nossa plataforma”, afirmou o executivo.

O YouTube, que é da Google, bloqueou também a mídia russa RT e suspendeu sua capacidade de monetizar seu conteúdo globalmente, anúncio feito neste sábado (26). A medida para restringir o RT e vários outros canais da Rússia, acontece depois que o governo da Ucrânia pediu para o YouTube que cortasse o acesso de dentro do país. Ivy Choi, porta-voz do YouTube, disse em um comunicado citou “circunstâncias extraordinárias na Ucrânia” para os passos da empresa.

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