Biden impede que os EUA sejam mediadores da guerra

Segundo especialista, os Estados Unidos exercem pouco papel prático para ajudar solucionar a guerra na Ucrânia

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Presidente Joe Biden (Crédito: Mark Makela/Getty Images)

O presidente Joe Biden está em uma postura que impede que os Estados Unidos sejam mediadores da guerra, segundo especialista. De acordo com a CNN, a doutora em Relações Internacionais pela London School of Economics, especialista em Europa e professora da ESPM, Carolina Pavese, acredita que está fora de cogitação que os Estados Unidos sejam mediadores da guerra da Ucrânia.

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Em entrevista a Rádio da CNN, Carolina pontuou algumas questões como, por exemplo, esta ser a primeira participação de Biden em um problema desse nível, o que permite entendermos como o presidente dos Estados Unidos, lida com um crise internacional. Outro ponto é o diálogo aberto que o presidente francês Emmanuel Macron e o primeiro-ministro alemão Olaf Scholz possuem com Putin.

A professora também destacou sobre a postura norte-americana, neste momento de guerra na Ucrânia. Através de sua análise ela chega a conclusão que os Estados Unidos possuem pouco papel prático para solucionar o conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

Conflito Rússia e Ucrânia

No dia 24 e fevereiro, o governo russo invadiu a Ucrânia e bombardeou regiões do país. Após várias ameaças, Vladimir Putin autorizou os ataques por terra, ar e mar. Um dos motivos desta invasão é a aproximação da Ucrânia com o Ocidente.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin não aceita que a Ucrânia entre para OTAN. Além disso, Putin quer aumentar o seu poder de influência na região. A Rússia e a Ucrânia já passaram por outros conflitos. Por mais que hoje, a Ucrânia seja independente, sua relação com a Rússia não é totalmente resolvida.

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No domingo (27), o presidente Joe Biden compartilhou uma mensagem no Twitter. “Fui à Europa com uma mensagem clara: devemos nos comprometer agora a lutar pela democracia a longo prazo. Estamos com o povo da Ucrânia e continuaremos a garantir que a Rússia pague um preço severo por sua guerra de escolha.”

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