A procuradora-geral da Urânia, Iryna Venediktova, informou durante uma entrevista ao Washington Post que cerca de 13 mil casos de possíveis crimes de guerra russos estão sendo investigados até esta segunda-feira (23). Kiev acusou a Rússia de atrocidades durante a invasão na Ucrânia, mas os russos negam atitudes que resultem em crimes de guerra, de acordo com informações da CNN.
Soldado condenado
Nesta segunda-feira (23), a Ucrânia condenou o soldado russo, Vadim Shishimarin, de 21 anos, à prisão perpétua por matar o civil desarmado, Oleksandr Shelipov, de 62 anos. O caso aconteceu na vila de Chupakhivka, no nordeste da Ucrânia, no dia 28 de fevereiro, depois de receber ordens para isso. Este foi o primeiro julgamento de crime de guerra desde que começou guerra entre Rússia e Ucrânia.
Conflito Rússia e Ucrânia
No dia 24 e fevereiro, o governo russo invadiu a Ucrânia e bombardeou regiões do país. Após várias ameaças, Vladimir Putin autorizou os ataques por terra, ar e mar. Um dos motivos desta invasão é a aproximação da Ucrânia com o Ocidente.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin não aceita que a Ucrânia entre para OTAN. Além disso, Putin quer aumentar o seu poder de influência na região. A Rússia e a Ucrânia já passaram por outros conflitos. Por mais que hoje, a Ucrânia seja independente, sua relação com a Rússia não é totalmente resolvida.
A guerra na Ucrânia, que já dura em torno de três meses, desencadeou diversas consequências, como por exemplo, a piora na situação no mercado de trabalho. Nesta segunda-feira (23), uma página de notícias da ONU no Twitter disse que as mulheres são as mais afetadas.
A situação do mercado de trabalho piorou este ano, influenciada pela #pandemia e guerra na #Ucrania, revela a @ilo. As mulheres, principalmente as que estão no emprego informal, são mais afetadas:#jobs #emprego #trabalhohttps://t.co/ZCGv35LbKg
— ONU News Português (@ONUNews) May 23, 2022