O mundo ficou chocado com o ataque surpresa ao escritor Salman Rushdie, que foi esfaqueado segundos depois de subir ao palco da Chautauqua Institution, em Nova York, Estados Unidos, para fazer um discurso.
Embora no momento a origem do ataque seja desconhecida, as primeiras hipóteses apontam para o Irã, que há 32 anos ordenou sua morte por considerar ofensivo o conteúdo de um de seus livros.
O romance de Salman, intitulado “Os Versos Satânicos”, foi visto como uma blasfêmia por muitos muçulmanos que consideraram um personagem um insulto ao profeta Maomé, entre outras objeções. Após a publicação do livro, protestos violentos eclodiram em todo o mundo contra Rushdie, que nasceu na Índia em uma família muçulmana. Na época, um motim matou 12 pessoas em sua cidade natal, Mumbai.
O livro ganhou aclamação internacional e o prestigioso Prêmio Booker da Grã -Bretanha por sua representação da Índia pós-independência. Mas seu livro de 1988 atraiu atenção além de sua imaginação quando provocou um pronunciamento oficial do governo do Irã pedindo sua morte.
Salman recebeu proteção policial do governo britânico, quando estava na escola e onde morava, após o assassinato de seus tradutores e editores. Ele passou quase uma década escondido, mudando de casa repetidamente e incapaz de dizer aos filhos onde morava. Rushdie só começou a sair de sua vida como fugitivo no final dos anos 1990, depois que o Irã disse em 1998 que não apoiaria seu assassinato.
O Irã, q em 1989 ordenou a execução de Salman Rushdie por causa do seu livro, Versos Satânicos, disse q não teve nada a ver c/a tentativa de assassinato, mas disse q o agressor, Hadi Matar, não tem culpa nenhuma e q a culpa pelo esfaqueamento é apenas de Rushdie.
— Hoje no Mundo Militar (@hoje_no) August 15, 2022