Nos próximos dias, o governo da Argentina deve lançar três medidas que visam restringir a quantidade de importações. Além disso, que devem cuidar das escassas reservas do banco central do país, de acordo com a Reuters.
Pelo segundo mês consecutivo, a balança comercial de julho registrou déficit. Dessa forma, as medidas da terceira maior economia da América Latina foram pensadas a partir desses dados, divulgados nesta segunda-feira (22).
“É necessária uma triangulação mais fluida entre a AFIP (entidade arrecadadora de impostos), Alfândega e Comércio, com medidas destinadas a ordenar as importações, cuidar dos dólares do BCRA (banco central argentino) e evitar abusos”, disse a fonte da Reuters.
Com o objetivo de acelarar as exportações, será reduzido o prazo para quem importa insumos sem pagar impostos para depois exportar um bem. Essa redução será de 360 dias para 120 dias.
No entanto, empresas que importam serviços ou consultorias, devem entrar em regime de declaração antecipada. A Argentina importou cerca de US$ 5 bilhões em serviços no primeiro semestre.
Argentina se prepara para restringir importações em meio à escassez de divisas 🤯
O governo lançará três medidas, nos próximos dias, com o objetivo de preservar as reservas de moeda estrangerias. O déficit comercial do país chegou a U$ 437 milhões@fernandoulrich @mendlowicz
— Alê Delara (@aledelara_) August 23, 2022