O governo da Argentina anunciou nesta quarta-feira (17) uma série de reajustes em itens subsidiados no país, como água, eletricidade e gás.
A alta nas contas chegará a até 150%, e coloca pressão no novo ministro da Economia, Sérgio Massa, que enfrenta uma inflação de 70% na comparação anual e que é projetada para atingir 90% até o fim de 2022.
O movimento, que era esperado há algum tempo, faz parte do contexto das negociações do país com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
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O anúncio do ”tarifazo”, como é comumente conhecido na Argentina, foi feito pela secretária da Energia da Argentina, Flávia Royón. Segundo ela, o país possui atualmente 4,5 milhões de lares sendo beneficiados pelos subsídios para eletricidade e 3,5 milhões no programa para o gás.
“Este plano de atualização de tarifas é muito importante em termos fiscais, mas é também um plano de distribuição de subsídios muito mais justo”, acrescentou.
A presidente da AySA, companhia responsável pelo fornecimento de água, Malena Galmarini, reforçou Royón, e disse que não há um “aumento de tarifa, mas a redistribuição de subsídios”.
Parte dos lares seguirá contando com benefícios, algo que levará em conta a renda de cada família. Os cortes passarão a ser aplicados dentro dos próximos meses, de forma gradual.
Analizando los próximos pasos en materia fiscal y financiera. pic.twitter.com/u23wGMlnkc
— Sergio Massa (@SergioMassa) August 13, 2022