corrupção na argentina

MP da Argentina acusa Cristina Kirchner de direcionar contratos em concessões

A investigação procura determinar se houve um direcionamento de contratos para algumas empresas específicas na concessão de obras públicas na província de Santa Cruz, no sul do país.

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Cristina Kichner (Créditos: Ricardo Ceppi/Getty Images)

A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, está enfrentando acusações por suspeita de corrupção quando foi presidente. Caso seja condenada, poderá perder seus direitos políticos.

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Segundo a exposição de segunda-feira (1º) do Ministério Público argentino, “está comprovado que existiu, entre 2003 e 2015, uma associação ilícita que teve no topo de seu funcionamento aqueles que foram chefes de Estado”. Para o promotor Diego Luciani, os supostos ilícitos começaram no governo de Néstor Kirchner, marido da ex-presidente e morto em 2010.

A investigação procura determinar se houve um direcionamento de contratos para algumas empresas específicas na concessão de obras públicas na província de Santa Cruz, no sul do país, reduto político dos Kirchner. De acordo com a acusação, o empresário Lázaro Báez foi favorecido, e ele cobrou preços superfaturados do governo.

Segundo o promotor, “houve um acordo para manter uma armação entre todos os envolvidos” para a realização das obras que, garantiu, geraram “perdas incomensuráveis para o Estado” e “continuam sem conclusão”.

No entanto, uma auditoria realizada a pedido da Justiça pela Vialidad Nacional, uma entidade vinculada ao Ministério de Obras Públicas, determinou que os trabalhos foram finalizados.

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A Unidade de Informação Financeira havia considerado “irresponsável avançar em uma acusação”, desestimando os argumentos da promotoria sobre a existência dos crimes de administração fraudulenta e associação ilícita.

 

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