Durante a cerimônia de abertura da Olimpíada em Paris, nesta sexta-feira, 26, o evento relembrou um dos capítulos mais tenebrosos da História: o massacre de manifestantes argelinos ocorrido em 1961.
Em um relato marcante sobre um dos eventos mais sombrios da história colonial francesa, Hocine Hakem, uma testemunha argelina, relembrou o massacre vivido há mais de 60 anos, quando cerca de 30.000 argelinos protestavam pacificamente pelas ruas de Paris contra um toque de recolher e em favor da independência, após quase sete anos de conflito pela libertação do domínio francês no Norte da África, explica a BBC Internacional.
Que falta faz a História…
Delegação Argelina chegando pelo Rio Sena à cerimônia de abertura da Olimpíada de Paris.
Para quem não sabe, a França foi uma das maiores potências imperialistas do mundo, tendo invadido, dominado, saqueado e exterminado milhares de argelinos!
— Abdala Farah (@abdalafarah) July 26, 2024
Este conflito ocasionalmente se estendia às ruas da capital francesa. No dia 17 de outubro de 1961, a repressão policial resultou na morte de pelo menos 100 manifestantes, com alguns sendo brutalmente lançados ao Rio Sena.
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