7 de setembro

Bolsonaro pede anistia para envolvidos nos ataques de 8 de janeiro em ato na Paulista

Dentre os manifestantes, muitos vestiam camisas amarelas da seleção brasileira de futebol, levantavam cartazes que pediam intervenção militar, uma medida inconstitucional, e criticavam o bloqueio da rede social X

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Tarcísio de Freitas, Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro – Créditos: Reprodução/TV Globo

Neste sábado, 7, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve em um ato na Avenida Paulista, em São Paulo, contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O evento contou com a presença de figuras públicas, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o prefeito da cidade, Ricardo Nunes (MDB), que busca reeleição, além de parlamentares e o pastor Silas Malafaia.

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Dentre os manifestantes, muitos vestiam camisas amarelas da seleção brasileira de futebol, levantavam cartazes que pediam intervenção militar, uma medida inconstitucional, e criticavam o bloqueio da rede social X. Apoiadores também declararam apoio a Elon Musk, atual proprietário da plataforma.

O protesto teve início às 14h25, com o Hino Nacional, mas desde cedo já havia manifestantes reunidos em frente ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região. Por volta das 15h30, a manifestação ocupava dois quarteirões da Avenida Paulista, com outros pequenos grupos espalhados pela via.

Bolsonaro defende anistia para condenados pelos atos de 8 de janeiro

Em seu discurso, o ex-presidente abordou a questão da anistia para os condenados pelos eventos de 8 de janeiro. Ele enfatizou a necessidade de reversão de sua inelegibilidade pelo Congresso e criticou duramente o ministro Alexandre de Moraes, chamando-o de ditador.

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“Eu espero que o Senado Federal bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou Bolsonaro. Ao longo do evento, outras figuras políticas também expressaram seu apoio à anistia e à retomada da elegibilidade de Bolsonaro.

Antes de Bolsonaro discursar, seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), já havia defendido o impeachment de Moraes. O pastor Silas Malafaia, por sua vez, pediu a prisão do ministro. “Alexandre de Moraes tem que sofrer impeachment e ir para a cadeia”, afirmou.

A participação de Tarcísio de Freitas e Ricardo Nunes

O governador Tarcísio de Freitas e o prefeito Ricardo Nunes, ambos candidatos à reeleição, marcaram presença na manifestação. O governador de São Paulo, em seu pronunciamento, manifestou saudades do governo Bolsonaro e também defendeu a anistia para os presos pelos ataques de 8 de janeiro.

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“Anistia é um remédio político. O Congresso pode nos dar esse remédio político. Nós merecemos isso”, declarou Tarcísio. Suas palavras terminaram com um coro puxado por ele mesmo: “volta, Bolsonaro”.

Além deles, convocado pelo pastor Silas Malafaia e autorizado pela Polícia Militar (PM), o evento contou com a participação de políticos como os deputados federais Bia Kicis (PL-DF), Gustavo Gayer (PL-GO), Ricardo Salles (Novo-SP), Nikolas Ferreira (PL-MG), Julia Zanatta (PL-SC) e o senador Magno Malta (PL-ES).

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