
A inflação na Argentina em julho foi de 7,4%, segundo o Instituto Nacional de Estatística e Censos (INDEC) . Com este número, os preços aumentaram 71% em relação ao ano anterior.
A divisão Recreação e Cultura, com 13,2%, é a que mais cresceu no mês, explicada em parte pelos aumentos dos serviços associados ao turismo nas férias de inverno. Seguiram-se os aumentos nos Equipamentos e manutenção do lar (10,3%) e nos Restaurantes e hotéis (9,8%), estes últimos também incluídos na pausa de inverno.
Na divisão Bebidas alcoólicas e fumo (6,4%), os cigarros se destacaram. Por outro lado, os serviços de água e eletricidade em algumas regiões do país tiveram impacto em Habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (4,6%).
Os honorários de medicamentos pré-pagos geraram um aumento de 6,8% na divisão Saúde, enquanto os serviços de telefonia e conexão à internet o fizeram em Comunicação (5,5%); e de serviços educacionais em todos os níveis, na Educação (6,1%).
“O aumento de Alimentos e bebidas não alcoólicas (6,0%) foi o de maior incidência em todas as regiões. Dentro da divisão, o aumento em Açúcar, doces, chocolates, balas, etc.; Óleos, gorduras e banha; Frutas; Legumes, tubérculos e leguminosas; e Leite, laticínios e ovos”, informou o INDEC.
A chamada Sazonal subiu 11,3%, principalmente devido ao comportamento de Frutas e Hortaliças, tubérculos e leguminosas e às já mencionadas altas nos serviços de turismo, seguido pelo Core IPC (7,3%) e Regulamentado (4,9%).
Inflação da Argentina supera a da Venezuela
Agora, a inflação de agosto deve vir com o piso menor, em 6%, após mudanças estruturais no governo de Alberto Fernández, que colocou Sergio Massa no Ministério da Economia com a missão de acalmar o câmbio e permitir que economia volte ao compasso.
A expectativa é que o índice chegue a dezembro com inflação de 94,7%, superando o recorde anterior de 53,8%, registrado em 2019 durante o governo do liberal Mauricio Macri.
*Com informações da Perfil Argentina.*