Nesta semana, o primeiro contrato de trabalho da princesa Diana foi leiloado por £ 8.470, convertido em R$ 45.550. A jovem Diana Spencer, que ainda não era princesa, se candidatou para um cargo de babá no Reino Unido, em que colocou como suas habilidade “cozinheira básica”, “trabalho doméstico”, “dançarina de balé” e “animais”. O documento é de 1979 e foi comprado por um colecionador anônimo dos Estados Unidos.
Diana, na época ainda adolescente, preencheu o contrato poucas semanas após se mudar para Londres. Na data de nascimento, ela marcou como 1° de julho de 1960, quando na verdade nasceu em 1° de julho de 1961. As especulações são de que, como ela tinha 17 anos, mentiu a idade na intenção de conseguir o trabalho mais fácil ou ter um salário maior.
O documento não especifica o tipo de trabalho pelo qual Diana procurava ou o quanto ela esperava receber. O que ressalta é que ela estava buscando emprego “o mais rápido possível”. A posição descrita pela princesa previa atuações para períodos curtos, como babá, cuidadora e ajudante. Antes desta candidatura, Diana só havia trabalhado de forma informal, sem registro, para amigos e familiares.
Confira o contrato na íntegra:
Princess Diana’s first-ever job contract up for auction.
Est. $10k pic.twitter.com/W1RFEhxGXh
— Will Stern (@Will__Stern) April 25, 2024
Origem do contrato de Diana
Andrew Stowe, funcionário da Auctioneum Ltd e leiloeiro que promoveu o leilão, afirmou que houveram licitantes interessados no item dos EUA, Hong Kong, Canadá e Austrália. “Pouco mais de dois anos depois, Diana Spencer se tornaria Princesa de Gales e sua vida nunca mais seria a mesma. Este contrato é um dos últimos momentos ‘normais’ da vida de Diana antes dela ser colocada no centro das atenções”, relatou em nota divulgada pela BBC.
A Solve Your Problem Ltd., empresa na qual Diana registrou o documento, era uma companhia de recrutamento. Foi criada por Mary Cook, uma condessa portuguesa que passou a viver em Londres após passar por um divórcio. De acordo com Cook, ela era responsável por empregar pessoas com famílias importantes. “Era um estabelecimento de alta classe, que enviava funcionários para residências reais e casas de ricos e famosos com sede em Londres”, comentou.
A antiga condessa guardou o documento como lembrança e acabou sendo repassado para os novos proprietários, que decidiram vender.
*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini