Copa do Mundo

Política e futebol praticamente não se misturam na torcida do Brasil no Catar

Em meio a três mil pessoas no local, segundo o Movimento Verde Amarelo, que organizou a estrutura, foi possível observar a presença de apenas uma bandeira com o rosto do presidente Bolsonaro, que era imposta por um de seus apoiadores.

Política e futebol praticamente não se misturam na torcida do Brasil no Catar
(Crédito: Thiago Nogueira/ Valinor Conteúdo)

No primeiro dia de jogo da seleção no Catar, a torcida brasileira fez a festa pelas ruas de Doha, exibindo com orgulho as cores verde e amarela da bandeira nacional. Em tempo de acirramento político por conta nas eleições presidenciais no Brasil, realizadas no mês passado, havia a expectativa de como isso se replicaria no futebol e na Copa do Mundo.

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A camisa amarela, por exemplo, virou símbolo do movimento bolsonarista, que apoia o atual presidente da República Jair Bolsonaro. O que se viu em Doha, no entanto, foram poucos gestos de cunho político. Nessa quinta-feira (24), na estreia do Brasil contra a Sérvia, o torcedor brasileiro se concentrou numa área anexa ao Continental Hotel que, inclusive, permite a venda de bebida alcoólica.

Em meio a três mil pessoas no local, segundo o Movimento Verde Amarelo, que organizou a estrutura, foi possível observar a presença de apenas uma bandeira com o rosto do presidente Bolsonaro, que era imposta por um de seus apoiadores. Em certo momento, houve também um breve coro contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, mas os gritos foram confrontados por vaias.

Da concentração, a torcida brasileira seguiu pelas ruas e pelo metrô de Doha até o estádio Lusail, focada apenas em apoiar a seleção, com os seus já tradicionais gritos.

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