Um jovem chamou a atenção nas redes ao tatuar no corpo a frase ‘é Roraima e não Rorãima’. Em visita ao Brasil, o australiano Simon Gurney, de 26 anos, decidiu prestar uma homenagem ao estado de Roraima com a polêmica estampada no corpo. As dúvidas surgem principalmente de quem não é natural do Estado. Quem nasceu lá, garante: É Roraima, com vogal aberta, sem o som anasalado.
Simon visitou várias regiões do Brasil e, ao chegar em boa Vista, capital de Roraima, decidiu fazer a tatuagem em nome dos roraimenses. Em uma foto publicada nas redes sociais, o australiano, natural de Sidney, explicou que não sabia da “treta”. No post, escreveu: “Todo mundo gosta de ouvir seu próprio nome, e ninguém gosta que fale errado”.
Mas afinal, qual o jeito certo de falar?
A professora de português Lorena Dourado, ouvida pelo site g1, diz que a palavra Roraima tem origem indígena, portanto, a forma correta é falar o nome como se realmente tivesse o acento agudo: Roraima (e não Rorãima).
“A palavra tem uma terminação, um sufixo que aparece inclusive em outras palavras. É uma palavra de origem indígena, e se a gente levar em consideração a pronúncia, ela é aberta e não fechada. A palavra Roraima tem a mesma terminação da palavra Pacaraima. Então Pacaraima você fala aberta, ninguém fala ‘Pacarãima’, então Roraima vai ser da mesma forma”, explicou.