Um ferimento encontrado durante a autópsia da jovem Emmily Rodrigues Santos, modelo brasileira que caiu do 6º andar de um prédio em Buenos Aires, sugere que ela pode ter agido em legítima defesa. Assim, a morte da brasileira na Argentina seria classificada como um “homicídio” e isso complicaria a declaração do empresário Francisco Sáenz Valiente , único detido no caso. A declaração de outras duas testemunhas é aguardada pelos agentes.
Segundo o laudo assinado pelo médico legista Héctor Di Salvo, a jovem de 26 anos sofreu 29 ferimentos, entre hematomas, traumas e fraturas, que teriam causado sua morte. Mas o advogado da família, Ignacio Trimarco, concentrou-se na chamada “lesão 18”, que poderia provar que foi um crime e não um suicídio.
#Policiales | 🔴 Caída al vacío y muerte: dudas sobre la “lesión 18” y la supuesta adicción de #EmmilyRodrigueshttps://t.co/bTvZEzAFi7
— Perfil.com (@perfilcom) April 11, 2023
O documento aponta, sobre a lesão, que: “as escoriações têm entre 13 e 9 centímetros, com padrão de afundamento no tórax e abdome direito na altura do hipocôndrio direito.” Segundo o advogado, um ferimento seria “indicativo de que ela estava resistindo, encostada na janela, e acaba sendo empurrada. Se quiser se jogar, pula e pula de cabeça”, conclui. As investigações sobre a morte da brasileira na Argentina seguem ainda sem desfecho.
