A Justiça decidiu acusar Francisco Sáenz Valiente de “homicídio culposo” e facilitação de drogas. O empresário foi uma das últimas pessoas a ver a modelo brasileira Emmily Rodríguez com vida antes de cair seis andares de um prédio em Buenos Aires. Além disso, Sáenz Valiente deve usar uma tornozeleira eletrônica .
Depois que mais provas foram reveladas no caso que investiga a tragédia na noite de 30 de março de 2023, a Justiça o colocou como “autor do crime de fornecimento gratuito de entorpecentes, em cenário ideal para homicídio culposo”.
🚨 Emmily Rodríguez | Los integrantes de la Sala VI de la Cámara de Casación tuvieron en cuenta la facilitación de los estupefacientes y el lugar para consumirlos, además de hablar de “homicidio culposo” y tenencia de arma de fuego.https://t.co/8JFTKSyaor
— Perfil.com (@perfilcom) June 28, 2023
Os promotores Santiago Vismara e Mariela Labozzetta haviam pedido que ele fosse indiciado por abandono de incapaz, algo que acabou sendo indeferido pelos magistrados.
O ponto sobre o qual se concentraram os juízes Ignacio Rodríguez Varela, Magdalena Laiño Dondiz e Ricardo Pinto foi o uso de drogas relatado pelas testemunhas. Além disso, argumentaram que foi o uso de entorpecentes que culminou na morte de Emmily, acrescentando que o réu não agiu de forma “neutra ou inócua”.
Sêmen e sangue, as últimas evidências encontradas no apartamento de Sáenz Valiente
Nesta terça-feira (28) foram conhecidos os resultados de um estudo que recolheu 48 amostras na casa de Sáenz Valiente. Desse total, 25 testaram positivo para sangue e sêmen. Os especialistas trabalharam em diferentes superfícies, como preservativos, lençóis, enchimentos e roupas que a vítima usava naquela noite.
Havia seis amostras com manchas de sangue: três em um lençol, uma em uma fronha, uma na parte externa de uma camisinha e uma no espartilho que a modelo brasileira usava no apartamento de Sáenz Valiente naquela noite