incentivo à democracia

Países concordam em remover sanções se Venezuela tiver eleições justas

A proposta foi anunciada hoje (18) em uma nota conjunta assinada pelos presidentes do Brasil, da Colômbia, da Argentina e da França, junto a um representante da União Europeia

Se a Venezuela promover eleições justas, o Brasil, a Colômbia, a Argentina e a França irão suspender sanções "de todos os tipos" ao país.
O presidente francês Emmanuel Macron disse a Lula que entende que, sem a retirada de sanções econômicas impostas pelos europeus, não haverá avanços em termos democráticos no país. (Crédito: Ricardo Stuckert/PR)

Se a Venezuela promover eleições justas, transparentes e inclusivas no próximo ano, o Brasil, a Colômbia, a Argentina e a França irão suspender sanções “de todos os tipos” ao país. A proposta foi anunciada hoje (18) em uma nota conjunta assinada pelos presidentes das quatro nações, junto a um representante da União Europeia.

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O acordo entre as lideranças vem após uma reunião realizada ontem (17) durante a cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e da União Europeia, que aconteceu em Bruxelas, na Bélgica. No encontro, estiveram presentes Luiz Inácio Lula da Silva, Emmanuel Macron, Alberto Fernández Gustavo Petro. também participaram Delcy Rodríguez, vice-presidente da Venezuela, e Gerardo Blyde, um dos líderes da oposição no país.

Conforme informações da CNN Brasil, o presidente francês Emmanuel Macron disse a Lula que entende que, sem a retirada de sanções econômicas impostas pelos europeus, não haverá avanços em termos democráticos no país. O resultado do encontro teria deixado os venezuelanos “satisfeitos“.

A nota afirma que “os chefes de Estado e o Alto Representante instaram o governo venezuelano e a Plataforma Unitária da oposição venezuelana a retomar o diálogo e a negociação no âmbito do processo do México, com o objetivo de chegarem a um acordo, entre outros pontos da agenda, sobre as condições para as próximas eleições. Eles fizeram um apelo em prol de uma negociação política que leve à organização de eleições justas para todos, transparentes e inclusivas, que permitam a participação de todos que desejem, de acordo com a lei e os tratados internacionais em vigor, com acompanhamento internacional“.

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