Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que o Brasil é o segundo país da América Latina com o maior número de casos de dengue hemorrágica. Esta é a forma mais grave da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
Dengue hemorrágica pelo mundo
Os países latino-americanos são os mais afetados pela forma grave da doença. É, portanto, uma das principais causas de hospitalização e morte entre crianças e adultos.
Segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos EUA, uma em cada 20 pessoas que contraem a doença podem desenvolver sintomas graves. Caso não sejam tratados, podem levar à morte em pouco tempo. Por isso, é importante ficar atento aos primeiros sinais.
Sintomas
Os sintomas no estágio inicial da doença são os mesmos da dengue clássica: febre alta, manchas vermelhas pelo corpo, dor ao redor dos olhos e dores musculares e nas articulações. Porém, a partir do terceiro dia, segundo a OMS, o paciente pode entrar na chamada fase crítica. No entanto, os sinais mais comuns são:
● dor abdominal intensa
● vômito com sangue
● sangramento nas gengivas ou nariz
● dificuldade respiratória
● confusão mental e fadiga
● sangue nas fezes
Tratamento e orientações aos pacientes
Ao notar um ou mais desses sintomas, é fundamental buscar atendimento médico para iniciar o tratamento adequado.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) destacou, em nota, que os pacientes com dengue não devem receber anti-inflamatórios não esteroidais (como ibuprofeno, nimesulida, diclofenaco, naproxeno, cetoprofeno). Também deve ficar longe dos corticosteroides (dexametasona, betametasona) e antibióticos.
“Nas bulas dos medicamentos no Brasil, existe previsão expressa de contraindicação no caso de suspeita de dengue para medicamentos contendo salicilatos (ácido acetilsalicílico, salicilato de metila, Salix alba), cetoprofeno, bissulfato de clopidogrel + ácido acetilsalicílico, vacina da febre amarela, tacrolimo”, informa o texto do órgão.