O presidente em exercício da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Alessandro Guedes (PT), participou na manhã desta terça-feira (14/5) de encontro com integrantes do Tribunal de Contas do Município (TCM-SP) e do Executivo para tratar de questões relacionadas às mudanças climáticas. O objetivo foi articular ações conjuntas das três instituições para que atuem preventivamente ao período de chuvas fortes, para evitar possíveis enchentes e alagamentos na cidade de São Paulo.
“A ideia é que o poder público se prepare para não ser surpreendido no futuro”, afirma Guedes. “As mudanças climáticas têm demonstrado o risco, ano após ano, das ações do homem contra a natureza, e a cidade tem que se preparar para que não vejamos tragédias em São Paulo”, ressalta.
O vereador entregou um ofício ao presidente do TCM-SP, conselheiro Eduardo Tuma, pedindo atenção às questões que tramitam no Tribunal relacionadas ao combate a possíveis enchentes e alagamentos na cidade de São Paulo. A tragédia causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul também motivou a realização do encontro.
Além de Guedes e Tuma, participaram da reunião o prefeito em exercício de São Paulo, Atílio Francisco (Republicanos), o secretário de Governo Edson Aparecido, e os demais conselheiros do TCM-SP: Domingos Dissei, João Antonio da Silva Filho, Ricardo Torres e Roberto Braguim.
Troca de cadeiras na Câmara
Alessandro Guedes é primeiro secretário da Mesa Diretora da Câmara. Ele ficará no exercício da Presidência da Câmara até a próxima sexta-feira (17/5) em razão das licenças do presidente Milton Leite (União) e do primeiro vice-presidente João Jorge (MDB). As mudanças ocorrem em virtude de viagem internacional do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que está em missão oficial ao Vaticano.
Leite e Jorge se licenciaram para não assumirem interinamente a prefeitura, o que os deixaria inelegíveis nas eleições deste ano. Com isso, o segundo vice-presidente da Câmara, Atílio Francisco (Republicanos), assumiu como prefeito. Guedes, então, foi alçado à presidência da Câmara, cargo que não era ocupado por um vereador do PT desde 2016.
Fonte: Câmara Municipal de São Paulo