O Ministério da Saúde vai investir R$5,5 milhões em seis projetos de implantação ou estruturação de farmácia vivas no Sistema Único de Saúde (SUS).
A ação tem como objetivo assegurar o acesso de usuários da rede pública de saúde a fitoterápicos com qualidade, segurança e efetividade. Além disso, a estratégia prevê a promoção e o reconhecimento de práticas populares e tradicionais de uso de plantas medicinais e fitoterápicos.
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Ao todo, foram inscritas 59 propostas, de todas as regiões do Brasil. A região Nordeste marcou presença com 42% das propostas. E o estado que mais submeteu propostas foi Minas Gerais, com um total de 10 secretarias municipais participantes.
O recurso destinado aos projetos será utilizado no financiamento de cada ação de acordo com os sete eixos estruturantes e prioritários: articulação, cultivo, processamento, preparação, controle de qualidade, dispensação e capacitação.
O resultado da seleção dos projetos foi divulgado na última semana no site. Já a publicação da Portaria de Habilitação dos Municípios e Estados selecionados no Diário Oficial da União (D.O.U) será a partir de 27 de maio.
O que são farmácias vivas?
As farmácias vivas são serviços de saúde instituídos no SUS que englobam todas as etapas da produção de fitoterápicos, começando pelo cultivo da planta medicinal e avançando até a preparação e dispensação do produto acabado, seguindo todas as normas e regulamentações para produção de medicamentos, com garantia de segurança e efetividade aos usuários da rede pública de saúde.