Atualmente, o Brasil enfrenta uma significativa alteração climática causada pela prevalência de um sistema de alta pressão atmosférica. Esse fenômeno tem provocado, sobretudo, uma marcante diminuição da umidade, elevando assim, os índices de calor pelo país. Essa situação requer atenção especial dado os riscos associados à saúde e ao meio ambiente.
A subsidência do ar, característica marcante deste tipo de sistema meteorológico, impulsiona o ar seco dos níveis mais altos para proximidades da superfície, restringindo a formação de nuvens e precipitações. Consequentemente, os estados brasileiros vivenciam condições climáticas mais áridas, com umidade relativa do ar em níveis alarmantes durante as tardes.
O que é a subsidência do ar?
A subsidência é um movimento vertical do ar que ocorre predominantemente em sistemas de alta pressão atmosférica. Elemento fundamental para o entendimento das mudanças climáticas atuais no Brasil, essa condição resulta em maior visibilidade e predominância de céu claro, mas também contribui para a diminuição da umidade e elevação das temperaturas.
Quais são as regiões mais atingidas pela baixa umidade?
No último relatório emitido pelo Inmet, diversas cidades tiveram registros críticos de umidade, demonstrando a severidade deste período de estiagem. No dia 12 de junho de 2024, índices abaixo de 20% foram observados em vários municípios:
- 14% – Barretos (SP)
- 15% – Porto Murtinho (MS), João Pinheiro (MG)
- 17% – Monte Verde (MG), Patos de Minas (MG)
- 19% – Buritirama (BA), Cuiabá (MT)
Como a previsão climática influencia nas medidas preventivas?
Para as próximas datas, a expectativa é de que a maioria das regiões continue enfrentando baixa precipitação até, pelo menos, o próximo domingo. Entretanto, uma frente fria prevista para o Sul do país pode trazer chuvas ao Rio Grande do Sul no final de semana, com possível extensão para Santa Catarina e partes do Paraná.
Além da questão da umidade, as temperaturas no Brasil têm se mantido acima da média para o período. Este aumento é impulsionado pela combinação do forte sol, a falta de nuvens e a ausência de frentes frias significativas que poderiam amenizar o calor. Estas condições reforçam a necessidade de vigilância contínua e medidas preventivas para proteção dos ecossistemas e da saúde pública.
Como se prevenir dos efeitos do calor extremo?
Diante dessas condições extremas, é crucial adotar comportamentos que possam mitigar os efeitos do calor e da secura. Algumas medidas incluem:
- Hidratação constante para evitar desidratação.
- Uso de umidificadores nos ambientes, sobretudo em regiões de umidade muito baixa.
- Evitar exposições prolongadas ao sol nos horários de pico.
Entender e enfrentar essas mudanças climáticas exige um esforço conjuntural entre governo, entidades ambientais e a sociedade. A precaução e prevenção são as melhores estratégias para lidar com os efeitos adversos deste fenômeno atmosférico intenso.
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