Tecnologia

Entenda como drones e satélites ajudam no combate de incêndios em SP

Além dos equipamentos que sobrevoam unidades de conservação, Governo de SP conta com mapas que monitoram focos de incêndios em tempo real

incêndio
Drones ajudam a combater incêndios em SP – Crédito: Fundação Florestal

O Governo de São Paulo intensifica neste mês de junho as ações de mitigação e combate a incêndios florestais com a nova etapa da operação SP Sem Fogo. Diferentes ferramentas tecnológicas auxiliam as equipes dos órgãos estaduais no monitoramento de queimadas em vegetação durante o período de estiagem.

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Entre os equipamentos utilizados estão os drones termais. A ferramenta empregada pela Fundação Florestal, órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), faz o monitoramento em tempo real de possíveis focos de incêndio em unidades de conservação.

Por meio de câmeras térmicas, os drones são capazes de detectar pontos de calor, mesmo sob densa vegetação, facilitando a identificação do fogo e permitindo uma ação mais precisa.

“O uso do drone é bastante intenso na fiscalização no dia a dia. Principalmente em áreas remotas ou com topografia mais acidentada, ajuda a dizer para onde o fogo está caminhando”, explica Vladimir Arrais, coordenador da SP Sem Fogo pela Fundação Florestal.

A tecnologia presente nas câmeras transforma a radiação infravermelha em imagens visíveis ao olho humano. O sensor de calor é sensível a qualquer objeto ou corpo aquecido a uma temperatura maior que zero absoluto (-273 °C) com emissão de ondas eletromagnéticas.

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Além de focos de incêndio, a câmera termal ajuda na identificação de concentrações de fauna e até de pessoas, o que auxilia no trabalho de procura e resgate de eventuais vítimas. Os drones são distribuídos pelos polos regionais da Fundação Florestal. São 32 equipamentos no total.

“Quando você levanta e aciona a câmera, o drone indica a intensidade de calor daquela região. Isso é usado inclusive para identificar uma pessoa que se perde, devido ao calor emitido pelo próprio corpo”, relata Arrais.

Os drones também são empregados no pós-incêndio, para medir a área atingida e identificar possíveis pontos onde o fogo pode voltar. “No rescaldo, quando se termina de apagar o fogo, a gente levanta o drone para ele apontar se tem alguma área quente ainda que possa criar algum tipo de reignição. Por último, também usamos a ferramenta para aferir a área queimada”, explica o coordenador da SP Sem Fogo.

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*Leia a reportagem completa em Portal do Governo

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