PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

Amazônia tem semestre com menor desmatamento em áreas protegidas dos últimos 10 anos

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, nesta quarta-feira (24), foram devastados 93 km², uma queda de 18% em relação ao mesmo período do ano passado

Amazônia tem semestre com menor desmatamento em áreas protegidas dos últimos 10 anos
Segundo dados divulgados pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, nesta quarta-feira (24), foram devastados 93 km² – Crédito: Reprodução/Imazon

O bioma da Amazônia registrou o menor desmatamento no primeiro semestre em áreas protegidas dos últimos dez anos. De acordo com os dados divulgados pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) nesta quarta-feira (24), foram devastados 93 km², uma queda de 18% em relação ao mesmo período do ano passado.

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Os números do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do instituto mostram que o ano de 2022 foi o que acumulou o maior desmate em unidades de conservação (UCs) no primeiro semestre, com 660 km².

Desmatamento em queda na Amazônia

O levantamento aponta que o desmatamento também teve queda na Amazônia Legal. Em comparação ao primeiro semestre do ano de 2023, o recuo alcança 36%: o valor é a menor área de mata derrubada no período desde 2017.

Apesar de apresentar uma tendência de queda, a área desmatada no bioma, de 1.220 km², representa ainda 670 campos de futebol devastados por dia. Em 2022, o desflorestamento atingiu 4.789 km².

Junho teve alta

Mesmo com o resultado positivo registrado no primeiro semestre do ano, os dados de junho foram de alta no desmatamento.

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Houve um aumento de 10% na devastação no bioma amazônico se comparado ao mesmo mês do ano passado: a área desmatada subiu de 361 km² para 398 km². Os dados quebram uma sequência queda de 14 meses consecutivos nos números do desmatamento na região.

“Ainda assim, a taxa é baixa quando consideramos a série histórica para o mês de junho. Devemos observar os próximos meses, os órgãos devem seguir com ações de combate para garantir o não aumento do desmatamento”, explica Larissa Amorim, pesquisadora do Imazon.

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