Nicolás Maduro receberá “garantias” para deixar o poder na Venezuela, asseguru a líder da oposição María Corina Machado. Ela, que tenta provar que Edmundo González venceu as eleições do dia 28 de julho, afirma que oferecerá “garantias, salvo-conduto e incentivos” para uma “transição negociada” de poder.
“Vitória” da oposição
Machado também ressaltou, em entrevista à agência de notícias AFP, que a comunidade internacional é “corresponsável pelo que acontece na Venezuela”, razão pela qual pediu maiores esforços para apoiar a reivindicação de vitória da oposição.
Em uma nova nota conjunta publicada nesta quinta-feira (8), ministros das Relações Exteriores de Brasil, Colômbia e México voltaram a cobrar atas eleitorais da Venezuela. O representante do Brasil, chanceler Mauro Vieira, assinou o documento.
Os ministros disseram que é de responsabilidade do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela apresentar as atas à sociedade. Isso porque esse órgão afirmou nos últimos dias que enviou os documentos ao Tribunal Supremo de Justiça, contudo, ainda não apresentou ao público.
Nota do Brasil, Colômbia e México
Em um dos trechos, os ministros dos três países conclamam ao CNE que apresente as atas.
“Consideram fundamental a apresentação pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) dos resultados das eleições presidenciais de 28 de julho de 2024 desagregados por mesa de votação. Ao tomarem nota da ação iniciada perante o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela (TSJ) sobre o processo eleitoral, partem da premissa de que o CNE é o órgão a que corresponde, por mandato legal, a divulgação transparente dos resultados eleitorais”, afirmam os ministros no texto.
¡Libertad para todos los presos políticos en Venezuela! 🇻🇪
Hoy, desde Los Palos Grandes, Caracas encendimos #UnaLuzPorLaLibertad de todos los presos y perseguidos políticos en el país. pic.twitter.com/XSRKUVAaBq
— DDHH Vente Venezuela (@VenteDDHH) August 9, 2024