"MACACA" E "PRETA ENCARDIDA"

Advogada é presa após xingar funcionárias de bar

Lizani Conceição de Miranda, de 43 anos, foi presa suspeita de injúria racial em um bar de Campinas, no interior de SP

Lizani Conceição, de 43 anos, foi detida neste sábado (31) após ser acusada de praticar injúria racial contra funcionários de um bar
Lizani Conceição, de 43 anos, foi detida neste sábado (31) após ser acusada de praticar injúria racial contra funcionários de um bar – Crédito: Reprodução

A advogada Lizani Conceição de Miranda, de 43 anos, foi detida neste sábado (31) após ser acusada de praticar injúria racial contra funcionários de um bar em Campinas. O incidente gerou revolta e mobilizou as autoridades locais para uma rápida intervenção.

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Conforme relatado, Lizani Miranda proferiu xingamentos racistas, chamando os funcionários de “macaco”, “favelada” e “preta encardida“. Além dos insultos, houve relatos de agressões físicas e resistência à prisão, dificultando o trabalho da polícia.

O que aconteceu no bar em campinas?

De acordo com a Polícia Civil de São Paulo, a confusão começou quando Lizani esbarrou em um copo e o quebrou. Um dos funcionários do bar, que não quis ser identificado, relatou à EPTV que, ao orientar a advogada a colocar o calçado, ela ficou extremamente irritada e começou a ofendê-lo racialmente.

Não satisfeita com os xingamentos, Lizani apresentou sua documentação de advogada, afirmando que ninguém poderia tirá-la do bar. Essa atitude desencadeou uma situação ainda mais tensa, levando à intervenção das forças policiais.

Lizani foi colocada em prisão preventiva, e o caso foi registrado no 1° Distrito Policial de Campinas. A acusação oficial engloba injúria racial, lesões corporais e resistência à prisão. A ação rápida da polícia foi essencial para acalmar os ânimos e garantir a segurança no estabelecimento.

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Defesa de Lizani Conceição e pedido de habeas corpus

O advogado de defesa, José Eduardo Bortolotti, argumentou que a prisão preventiva de Lizani Conceição é desproporcional em relação à possível pena aplicável. Ele apresentou um pedido de habeas corpus ao Tribunal de Justiça de São Paulo, sugerindo medidas alternativas à prisão.

A defesa de Lizani alega que não há requisitos suficientes para manter a prisão preventiva e que outras medidas restritivas seriam adequadas. No momento, a Polícia Militar de São Paulo e os envolvidos no caso ainda não se pronunciaram oficialmente sobre as alegações da defesa.

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