O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizou uma operação para combater a caça ilegal no Brasil. A ação, denominada “Aqua Fortis”, aconteceu nesta terça-feira (10) em parceria com a Polícia Federal e resultou na apreensão de 12 troféus de caça irregulares na residência de um caçador.
A operação tem como objetivo principal combater a lavagem de dinheiro proveniente da extração e do comércio ilegal de ouro em garimpos nos estados do Mato Grosso e do Pará. Durante a fiscalização, os agentes encontraram diversos troféus de caça, incluindo animais como hipopótamo, girafa, búfalo, gnu e leão.
Os agentes do Ibama que executaram a operação encontraram, além dos troféus, uma ave taxidermizada. A técnica de taxidermia consiste na preservação de animais mortos por meio de um processo que os enche de palha, mantendo suas características físicas inalteradas. Uma pele de zebra também foi mencionada na documentação, mas estava ausente no local. Os responsáveis foram notificados a explicar a ausência dessa pele.
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Ação “Aqua Fortis” do Ibama
Segundo as investigações, alguns dos troféus encontrados possuíam certificação da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies Silvestres Ameaçadas de Extinção (Cites). Essa certificação poderia torná-los legais no Brasil, caso estivessem de acordo com todos os requisitos. No entanto, a detenção desses itens sem a devida documentação válida configura crime ambiental.
Os responsáveis pela residência onde os troféus foram encontrados poderão enfrentar penalidades severas, incluindo multas e até prisão, caso se comprovem as irregularidades e a sua participação no esquema de lavagem de dinheiro.
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