A perda dentária é um problema significativo no Brasil. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde do IBGE, aproximadamente 14 milhões de brasileiros acima de 18 anos vivem sem nenhum dente, enquanto outros 34 milhões já perderam 13 ou mais dentes. Este cenário de perda dentária tem impacto direto na qualidade de vida destas pessoas.
Os idosos são os mais afetados, representando 31,7% deste grupo. A falta de dentes não é apenas uma questão estética, mas também funcional, afetando a mastigação e, consequentemente, a digestão dos alimentos, o que pode levar a problemas no aparelho digestivo.
Essa perda dos dentes pode ser evitada com uma boa higiene bucal. Infecções bucais, como periodontite e gengivite, têm uma relação direta com o surgimento de doenças sistêmicas, como problemas cardiovasculares e diabetes. Esta ligação ocorre porque bactérias das gengivas inflamadas podem entrar na corrente sanguínea e provocar inflamações em outras partes do corpo.
Grupos mais afetados pela perda dentária e prevenção
A perda dentária é mais comum entre os idosos, mas não se limita a este grupo. Indivíduos de baixa renda e fumantes também estão mais suscetíveis. O acesso limitado a cuidados dentários e a falta de educação sobre higiene bucal são fatores que contribuem significativamente para este problema.
Prevenir a perda dentária envolve práticas simples de higiene bucal. Escovar os dentes após as refeições, usar fio dental diariamente e visitar o dentista regularmente são medidas fundamentais. Além disso, evitar alimentos e bebidas ácidas e optar por cremes dentais de baixa abrasividade também ajudam na manutenção da saúde bucal.