Em meio a uma guerra prolongada e a degradação de seu rating de crédito, o ministro das finanças de Israel, Bezalel Smotrich, observa resiliência da economia do país. A situação no Oriente Médio tem colocado o país em um cenário econômico desafiador, no qual a guerra é a mais longa e cara da história de Israel.
Com uma série de conflitos em várias frentes, incluindo incursões terrestres e ataques aéreos contra o Hezbollah no Líbano, assim como na Faixa de Gaza, a guerra está tendo um impacto severo nas economias da região. O ex-governador do Banco Central de Israel, Karnit Flug, expressou preocupação sobre como uma intensificação do conflito pode agravar o declínio econômico.
Economia de Israel em meio à guerra
A guerra não só afetou Gaza, levando a uma crise humanitária e econômica, como também desencadeou um declínio acentuado na economia da Cisjordânia. O impacto não se restringe aos territórios palestinos; a economia libanesa também está em baixa devido aos confrontos contínuos. Estima-se que a economia de Israel possa encolher mais drasticamente, especialmente sob cenários de conflito prolongado.
A tecnologia é um dos pilares da economia israelense, responsável por uma significativa parcela do PIB do país. Contudo, a prolongada insegurança pode levar à saída de talentos, especialmente considerando as ameaças a investimentos e a fragilidade judicial. Avi Hasson, CEO da Startup Nation Central, destacou os desafios enfrentados pelo setor tecnológico devido a prolongadas incertezas econômicas e políticas.
O ministro Smotrich relatou à CNN que permanece otimista sobre a recuperação da economia após o fim da guerra. No entanto, economistas alertam que os danos podem durar além do conflito. A possibilidade de aumentos de impostos e cortes em gastos não relacionados à defesa para sustentar a economia militar pode limitar o crescimento futuro.
Siga a gente no Google Notícias