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Espaçonave Shenzhou-19: astronautas chineses vão conduzir experimentos no espaço

Espaçonave Shenzhou-19: astronautas chineses vão conduzir experimentos no espaço
Astronautas chineses – Crédito: Embaixador Wu Peng/África do Sul/reprodução/X

A missão da China de enviar três astronautas para sua Estação Espacial marca o compromisso com a exploração do espaço. A espaçonave Shenzhou-19, do Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan, representa uma nova etapa na contínua pesquisa espacial do país.

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A missão inclui a realização de 86 experimentos científicos, destacando a ampla gama de interesses da China no espaço.

Entre as pesquisas, está o uso de tijolos feitos de solo lunar simulado. Caso seja bem-sucedido, este teste poderá revolucionar a construção de futuras estações de pesquisa lunar, reduzindo a necessidade de transportar materiais da Terra. Com vistas para concluir uma base na Lua até 2035, o projeto poderia diminuir significativamente os custos e o tempo de implementação das missões lunares.

Como as missões Shenzhou mudam o Programa Espacial chinês?

Os voos tripulados da Shenzhou têm sido cruciais para o avanço tecnológico da China no espaço. Desde o lançamento da estação espacial Tiangong, em 2022, missões como a Shenzhou-19 concretizam a presença contínua do país no cosmos. Estas missões permitem que trios de astronautas permaneçam no espaço por seis meses, contribuindo para a construção e operação da estação espacial chinesa.

O que esperar dos novos astronautas chineses?

A tripulação da Shenzhou-19 integra dois astronautas da nova geração, nascidos na década de 1990, que embarcam em sua primeira missão espacial. Este passo reflete não apenas o entusiasmo chinês pela pesquisa espacial, mas também a ampliação da participação feminina, com Wang Haoze sendo a terceira mulher do país a ir para o espaço. O comandante Cai Yuzhe, veterano da missão Shenzhou-14, agrega experiência e liderança à equipe.

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Pousos lunares tripulados

Com o segundo aniversário da Tiangong se aproximando, os olhos da China estão voltados para a Lua. O país planeja realizar um pouso tripulado no satélite natural até 2030. Este objetivo ambicioso é o próximo passo após o sucesso da missão Chang’e-6, da qual a China se tornou o primeiro a recuperar amostras da face oculta da Lua. Esses avanços reforçam o papel da China como um jogador central na exploração lunar.

Leia mais: Astronautas chineses vão realizar testes inovadores com tijolos lunares no espaço

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