O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu um e-mail com ameaças após o atentado ocorrido na noite desta quarta-feira (13). De acordo com o blog da Daniela Lima do g1, a mensagem cita Francisco Wanderley Luiz, homem responsável pela explosão de duas bombas na Praça dos Três Poderes.
O autor do e-mail também escreveu que há uma luta contra o Supremo, e que não terá descanso até que a Suprema Corte brasileira seja eliminada. O texto veio acompanhado de uma foto com uma arma de fogo ao lado de dois livros religiosos. A presidência, a ouvidoria e a área de tecnologia da informação do STF receberam a mensagem.
O atentado
Em entrevista, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, mencionou que o atentado de quarta-feira (13) não é um caso isolado. A referência a um ataque com explosivos e a proximidade com o Supremo mostram que esses grupos extremistas possuem certo grau de organização e determinação para desafiar o sistema de Justiça.
A Polícia Federal, juntamente com outras entidades do sistema de Justiça, atua de maneira coordenada para identificar e neutralizar ameaças. Segundo Rodrigues, é essencial uma abordagem enérgica e estratégica para lidar com a persistência do extremismo. A ênfase está na necessidade de uma resposta rápida a ameaças, além de ações preventivas baseadas em monitoramento e inteligência.
Embora existam indicações de que o responsável pelo e-mail agiu sozinho, o contexto sugere uma conexão mais ampla, que pode envolver outros eventos e pessoas. sendo fundamental que a investigação abarque todos os aspectos potenciais de uma série de ações extremistas.
Investigação
A Polícia Federal começou a investigar o autor de duas explosões em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Os agentes entraram na casa alugada em Ceilândia por Francisco Wanderley Luiz e encontraram um grande número de explosivos.
De acordo com o diretor-geral da Polícia Federal, uma gaveta aberta por um robô antibombas gerou uma “explosão gravíssima”, que destruiu o interior da casa. “Felizmente, utilizamos a boa doutrina da nossa instituição e da Polícia Militar também para fazer entrada nesse tipo de ambiente. E entramos com o robô, nosso robô antibombas. Entramos na residência, o robô entrou na residência e a ato contínuo ao abrir uma graveta para fazer a busca, houve uma explosão, uma explosão gravíssima. Salvou a vida de alguns policiais que se tivessem ingressado na residência, certamente não sobreviveriam àquela intensidade da explosão”, disse.
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