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G20: quais são as exigências dos líderes mundiais?

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Joe Biden terá água própria durante sua estadia no Brasil para o G20 -Créditos: depositphotos.com / thenews2.com

Em um evento de tamanha magnitude como o G20, a segurança das delegações e chefes de Estado é uma prioridade absoluta. No Rio de Janeiro, o planejamento para garantir a proteção dos líderes mundiais está em pleno andamento, com especial atenção sendo dada às delegações dos Estados Unidos e da China, que estão entre aquelas que mais requisitam um esquema de segurança robusto.

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A preparação para a chegada do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já se traduziu em operações logísticas significativas. Dois aviões americanos desembarcaram no último dia 6 na Base Aérea do Galeão com a equipe do presidente e uma grande quantidade de suprimentos, incluindo galões de água e provisões alimentares. Além disso, trouxeram um helicóptero e o carro oficial de Biden. O democrata chega em terras brasileiras no domingo (17).

Como as nações se preparam para a segurança no G20

A delegação chinesa, liderada por Xi Jinping, exigiu um esquema de segurança meticuloso. Entre as suas demandas, destaca-se a realização de uma varredura em todos os 400 quartos do hotel onde se hospedarão, o qual, por medidas de segurança, será divulgado. Adicionalmente, a segurança na praia adjacente ao hotel será intensificada com fuzileiros navais e atiradores de elite posicionados estrategicamente.

Outras medidas incluem patrulhamento marítimo ao longo da orla carioca, com navios da Marinha fazendo segurança, particularmente em frente ao hotel da delegação chinesa. Essas operações indicam um esforço coordenado para acolher os líderes de maneira segura e eficiente.

Como o Brasil está gerenciando a alta segurança?

À medida que o G20 se aproxima, o Brasil tem dado atenção especial à segurança desses encontros de cúpula. Os coordenadores de segurança classificaram os países participantes em níveis de risco – alto, médio e baixo – com base na atenção que cada um demanda. Estados Unidos, China, Rússia e Israel estão no nível de risco alto, enquanto a Coreia do Norte é classificada como risco médio e as nações africanas recebem uma classificação de risco baixo.

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O General Lúcio Alves de Souza, chefe do Centro de Coordenação de Operações do Comando Militar do Leste, destacou que o esquema de segurança montado é robusto, concebido para acomodar as necessidades de segurança dos chefes de Estado. “Nós já tivemos vários grandes eventos aqui no Rio de Janeiro, uma sequência deles. Tudo dentro desse cenário que conhecemos. Está sendo montado um grande aparato de segurança. Não só com as Forças Armadas mas com os órgãos de segurança pública e com as outras agências. A gente imagina que tem a segurança suficiente para prover a segurança dos chefes de estado”, disse.

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