Discussões sobre a redução da jornada de trabalho e explosões em frente ao Supremo Tribunal Federal. Confira o que foi destaque na semana:
Explosões em Brasília
Brasília vive um momento conturbado. Na noite de quarta-feira (13), soaram dois estrondos em frente ao Supremo Tribunal Federal. O barulho foi resultado de duas explosões provocadas por Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos. O homem, que já tinha se candidatado a vereador no Rio Grande do Sul pelo PL, foi o único ferido – e morto – pelo atentado.
No começo das investigações na casa que Francisco tinha alugado em Brasília, a polícia federal encontrou uma bomba que provocou uma explosão gravíssima, mas nenhum agente ficou ferido. O homem também deixou uma mensagem no espelho para uma mulher que participou dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
A ex-mulher de Francisco disse para a polícia federal que o alvo principal era o ministro do supremo tribunal federal, Alexandre de Moraes. Ele e outros ministros do STF, por sua vez, reagiram ao caso enfatizando a importância de punir aqueles que atentarem contra a democracia. A investigação ficou sob responsabilidade da polícia federal e do STF, e vai apurar se o homem agiu sozinho ou não.
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Escala 6×1
A semana também foi marcada por uma discussão nacional sobre jornada de trabalho. Mais especificamente, a escala onde o indivíduo trabalha seis dias seguidos e tem um dia de folga. A deputada federal Erika Hilton conseguiu o número de assinaturas necessárias para protocolar a proposta de emenda à constituição que reduz a semana de trabalho para 36 horas, e elimina a escala 6 por 1.
Mas isso não significa que o projeto está garantido – ainda vai precisar passar por algumas comissões antes de chegar ao plenário para ser votada.
Na manhã desta sexta-feira (15), manifestantes em todo o país expressaram seu apoio à PEC. Em São Paulo, o protesto contou com a presença de Erika Hilton e Guilherme Boulos. Durante o ato, a deputada defendeu a redução da jornada como um avanço necessário. “Outros países do mundo, com economias fortes, já mudaram a sua escala de trabalho e seguem firmes. Estudos nos apontam que a diminuição da jornada de trabalho melhora a produtividade, porque o trabalhador está descansado”, afirmou.
Similarmente, Boulos defendeu a iniciativa. “A gente tem a responsabilidade de manter essa bandeira de pé, seguir forte nas redes, não deixar esmorecer e fazer novos movimentos de rua”, declarou.
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