A Região Norte do Brasil, notadamente o Amazonas e o Acre, começa a testemunhar o retorno das chuvas após um longo período de estiagem. Embora as precipitações não sejam ainda volumosas em muitas cidades, elas trazem esperança de alívio. Com as previsões indicando aumento no volume de chuva nos próximos dias, há uma expectativa de melhoria nas condições climáticas.
Este cenário de seca severa vem afetando a região desde antes de setembro de 2024, com impactos notáveis nos recursos hídricos e na agricultura local. A volta das chuvas, ainda que gradual, surge como uma possibilidade de reverter parte dos danos acumulados ao longo deste período seco.
Como a seca afetou o Amazonas?
No Amazonas, o problema da seca se intensificou significativamente a partir de setembro de 2024. Durante esse mês, a precipitação abaixo do normal agravou a situação em diversas partes do estado, resultando em quatro níveis distintos de seca:
- Seca Moderada (S1): Alcance no sudoeste, norte e leste.
- Seca Grave (S2): Expansão no leste e sudoeste.
- Seca Extrema (S3): Atingiu o oeste, norte e leste.
- Seca Excepcional (S4): Situação crítica no centro-sul.
Em outubro de 2024, a seca continuou a se agravar, especialmente nas regiões noroeste e sudoeste, com os efeitos sentidos de maneira mais acentuada no cotidiano da população.
Quais os impactos da seca no Acre?
O Acre, similar ao Amazonas, passou por uma fase de seca intensa, particularmente a partir de setembro de 2024. A seca extrema (S3), predominante no oeste, afetou não só o setor agrícola, mas também o abastecimento de água. Em outubro, a situação não apresentou melhoras significativas, mas os impactos da escassez se aprofundaram, tornando-se críticos para a população local.
Chuvas de novembro indicam início de recuperação na Amazônia?
Com a chegada de novembro, as chuvas começaram a voltar, ainda que de forma irregular. Dados de precipitação para cidades como Manicoré (127,2 mm), Manaus (79,4 mm) e Parintins (41,2 mm) no Amazonas indicam volumes menores do que o necessário para uma recuperação completa. No Acre, as chuvas em cidades como Rio Branco (172,4 mm) e Feijó (94,0 mm) foram mais encorajadoras, sugerindo um início de reequilíbrio.
A previsão de chuvas mais fortes até o final de novembro gera otimismo, especialmente para áreas mais afetadas. Volumes que podem ultrapassar 80 mm trarão um alívio significativo, contribuindo para a recuperação progressiva do solo e dos mananciais da região.
Chuvas na Região Norte podem aliviar seca?
Olhares voltam-se agora para os prognósticos meteorológicos, que prometem boas notícias para os próximos dias. Espera-se que a Região Norte receba chuvas mais expressivas, melhorando a situação de seca que vem predominando desde meados de 2024. Essas previsões são fundamentais para dar suporte não apenas à agricultura, mas também ao abastecimento de água, que sofreu grande impacto nos últimos meses.
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