O presidente da Síria, Bashar Al-Assad prometeu derrotar os rebeldes de Aleppo através do uso da força. A fala foi feita neste domingo (1º) depois que uma ofensiva tomou a maior parte da cidade, de acordo com a agência de notícias estatal síria.
Bombardeios no norte da Síria
Ainda neste domingo (1º), jatos russos e sírios atacaram a cidade de Idlib. Foi o segundo dia de bombardeios no norte da Síria em uma tentativa de conter os rebeldes.
Um dos ataques atingiu uma área residencial no centro da cidade. Equipes de resgate informaram que pelo menos quatro pessoas morreram e dezenas ficaram feridas.
Por que os rebeldes tomaram a cidade de Idlib?
Desde o início da guerra civil em 2011, a Síria tem sido palco de intensos confrontos entre forças governamentais e grupos rebeldes. Recentemente, o presidente Bashar Al-Assad reafirmou sua intenção de derrotar os rebeldes, enquanto enfrentamentos críticos ocorrem em Aleppo e Idlib, duas regiões estratégicas que têm sido fortemente disputadas.
A situação em Idlib é particularmente crítica, sendo um dos últimos redutos de controle rebelde. Este enclave próximo à fronteira turca abriga milhões de pessoas, muitas vivendo em condições precárias.
Quais os principais envolvidos no conflito?
De um lado está o governo sírio, apoiado por seus aliados estratégicos, Rússia e Irã. Eles têm fornecido apoio militar significativo que transformou o curso da guerra a favor de Bashar Al-Assad. Do outro, estão os rebeldes, que são uma coalizão de grupos armados, incluindo o Hyat Tahrir al Sham, considerado um grupo terrorista por várias nações, entre elas os Estados Unidos, Rússia e Turquia.
Já a Turquia desempenha um papel duplo no conflito, apoiando rebeldes contra Assad, mas também tem seus interesses de segurança nacional, especialmente em relação às fronteiras ao norte, onde o controle rebelde é mais pronunciado.
SIRIA. Momento en que los rebeldes derriban la estatua del hermano de Bashar al-Assad en Alepo.
Es como si estuvieran otra vez en 2011, sólo que esta vez no hay Hezbolá que pueda salvar al régimen.— Liliana Franco (@lilianaf523) November 30, 2024
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