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Haddad diz que isenção do IR até R$ 5 mil terá impacto de R$ 27 bi à União

O valor foi informado nesta segunda-feira (17) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após revisão dos cálculos da equipe econômica.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad – Crédito: José Cruz/Agência Brasil

O governo estima que a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil mensais terá um impacto de R$ 27 bilhões nas contas públicas em 2026. O valor foi informado nesta segunda-feira (17) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após revisão dos cálculos da equipe econômica.

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A estimativa inicial indicava um custo de R$ 32 bilhões, mas foi ajustada após novas projeções. Segundo Haddad, os números foram recalculados levando em conta o impacto fiscal da medida.

“Era R$ 32 bilhões. Acho que são R$ 27 bilhões agora”, afirmou o ministro a jornalistas.

Haddad explica como será compensada a perda de arrecadação

Para equilibrar as contas, o governo pretende manter a proposta de um imposto mínimo para quem recebe acima de R$ 50 mil por mês (o equivalente a R$ 600 mil anuais). A medida já havia sido anunciada no ano passado como parte do pacote fiscal.

“[Está mantido] aquilo que foi anunciado, com alterações encomendadas pelo presidente Lula, que foi não mexer nos descontos e considerar o CNPJ também. Então foram duas alterações, foram pedidos, ficaram prontas já há duas, três semanas”, explicou Haddad.

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A proposta será apresentada nesta terça-feira (18) ao presidente da Câmara, Hugo Motta, e ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

Reforma do Imposto de Renda

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) havia antecipado que o projeto de isenção do IR para rendas de até R$ 5 mil seria enviado ao Congresso nesta data. A medida é uma promessa de campanha e foi incluída no pacote fiscal apresentado no final de 2023.

Na manhã desta segunda-feira, Haddad se reuniu com Lula e com o secretário da Receita Federal, Robson Barreirinhas, para acertar os últimos detalhes do texto. O governo espera que a proposta seja aprovada ainda neste ano para que a nova faixa de isenção passe a valer a partir de janeiro de 2026.

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